Cândida Almeida afirma que os políticos portugueses não são corruptos
Foi de uma forma insistente que Cândida Almeida, directora do DCIAP (Departamento Central de Investigação e Acção Penal) vincou que Portugal “não é um pais corrupto” e que muitas vezes as pessoas estão a falar de “crimes afins” como a fraude fiscal ou o tráfico de influência.
Com vídeo "O nosso país não é corrupto, os nossos políticos não são corruptos", disse Cândida Almeida (Pedro Cunha)
“Digo olhos nos olhos: O nosso país não é corrupto, os nossos políticos não são corruptos, os nossos dirigentes não são corruptos”, disse este sábado à noite a procuradora-geral adjunta, na Universidade de Verão do PSD, em Castelo de Vide.
À chegada à vila alentejana, Cândida Almeida confirmou já ter recebido o acórdão do processo Freeport para decidir se vai ser aberto inquérito, mas assegurou ainda não ter lido, lembrando que os tribunais só abrem na segunda-feira.
Já na fase de perguntas dos alunos, uma participante da Universidade de Verão questionou sobre a situação do antigo-primeiro-ministro, José Sócrates, que está a viver em Paris com gastos de “luxo” que considerou incompatíveis com os seus rendimentos. Na resposta, Cândida Almeida disse não ter meios para investigar. “É verdade que ele tem aquela vida, mas o que é que podemos fazer?”, questionou, acrescentando também não saber que ilícito poderia configurar. “Vamos instaurar um inquérito com suspeitas de quê”, questionou, rejeitando qualquer “caça às bruxas”.
Na sua intervenção inicial, Cândida Almeida reconheceu que há “corrupção”, mas disse rejeitar “qualquer afirmação simplista”. A Procuradora-geral adjunta revelou ainda que o bastonário da Ordem dos Advogados, Marinho Pinto, já foi chamado para detalhar situações de corrupção de que tem falado publicamente, mas que acabou por dizer que “não sabia de nada”.
Apesar de recusar generalizações, Cândida Almeida afirmou que tem de se combater a corrupção e referiu a investigação sobre os submarinos como uma excepção a nível europeu. “No processo dos submarinos veio cá um especialista em armamento disse que este caso era único na Europa porque é [matéria] de segredo de Estado”, disse a procuradora que, momentos depois, justificou: “Não há peias no Ministério Público, temos feito o nosso trabalho, mesmo com falta de meios, ninguém nos impediu”.
Quanto às críticas sobre a longevidade do caso, a magistrada explicou que não consegue obter documentação considerada relevante que está na Alemanha, apesar de trocar e-mails com o colega de Essen há quatro anos.
À chegada à vila alentejana, Cândida Almeida confirmou já ter recebido o acórdão do processo Freeport para decidir se vai ser aberto inquérito, mas assegurou ainda não ter lido, lembrando que os tribunais só abrem na segunda-feira.
Já na fase de perguntas dos alunos, uma participante da Universidade de Verão questionou sobre a situação do antigo-primeiro-ministro, José Sócrates, que está a viver em Paris com gastos de “luxo” que considerou incompatíveis com os seus rendimentos. Na resposta, Cândida Almeida disse não ter meios para investigar. “É verdade que ele tem aquela vida, mas o que é que podemos fazer?”, questionou, acrescentando também não saber que ilícito poderia configurar. “Vamos instaurar um inquérito com suspeitas de quê”, questionou, rejeitando qualquer “caça às bruxas”.
Na sua intervenção inicial, Cândida Almeida reconheceu que há “corrupção”, mas disse rejeitar “qualquer afirmação simplista”. A Procuradora-geral adjunta revelou ainda que o bastonário da Ordem dos Advogados, Marinho Pinto, já foi chamado para detalhar situações de corrupção de que tem falado publicamente, mas que acabou por dizer que “não sabia de nada”.
Apesar de recusar generalizações, Cândida Almeida afirmou que tem de se combater a corrupção e referiu a investigação sobre os submarinos como uma excepção a nível europeu. “No processo dos submarinos veio cá um especialista em armamento disse que este caso era único na Europa porque é [matéria] de segredo de Estado”, disse a procuradora que, momentos depois, justificou: “Não há peias no Ministério Público, temos feito o nosso trabalho, mesmo com falta de meios, ninguém nos impediu”.
Quanto às críticas sobre a longevidade do caso, a magistrada explicou que não consegue obter documentação considerada relevante que está na Alemanha, apesar de trocar e-mails com o colega de Essen há quatro anos.
Acesse ao artigo completo em: O Público
publicada por O Caçador @ 16:19
2 Comentários:
Jorge Carlos . 02.09.2012 12:35
Via Facebook
Tem muita razão mas...
O que a senhora quer dizer é que não consegue provar que haja corrupção, e como aquilo que não se prova não é declarado, não existe. Ou seja, só existiria corrupção se se conseguisse provar em tribunal, como ninguém faz investigação a sério, incluindo a oradora, não se consegue provar a corrupção política, logo, não existe. Ela não explicou uma coisa simples: as chamadas cifras negras, este é o tipo de crime que manobra no escuro. Pois se um político fizer um contrato por 1000 milhões que deveria fazer por 1 milhão, não é corrupção, porque não se prova que ele quis prejudicar o estado. Se meteu 500 milhões numa conta off-shore de terceiro, não é corrupção, porque não foi ele que o lá meteu, nem foi em benefício próprio... A investigação criminal justifica-se com a sua incompetência.
Alberto Oliveira . 02.09.2012 09:34
Via Facebook
é brincadeira!!!
Cego não é o que não vê, mas o que não quer ver... Preocupante é a Senhora que é responsável por quem investiga, diga o que a Sra. Doutora dona Cândida diz e ainda por cima tão insistentemente!!! Desta forma nunca há-de mesmo haver corrupçãp, ora se quem investiga o diz, mesmo com tanta poeira no ar: submarinos, parques de estacionamento, computadores, sobreiros, licenciaturas compradas, umas compradas ao domingo outras no resto da semana, troikas falencias e outras baldroikas... è que se nada disso que tem dominado a comunicação social, a vida dos portugueses etc não aconteceu, então há que responsabilizar, pois se há mentira então que se condenem os mentirosos... Mesmo não tendo piada nenhuma, só dá vontade de rir.
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial