segunda-feira, 12 de novembro de 2018


domingo, 19 de agosto de 2018


sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Último dia de campanha arrasta PSD para o lamaçal

 

Ainda a campanha eleitoral não chegou ao fim e já vão sendo demasiado visíveis as divisões dentro do PSD. Sofia Vala Rocha, candidata na lista do PSD a Lisboa, dá hoje uma entrevista ao Diário de Notícias onde considera que “Passos matou o PSD Lisboa e foi um homicídio qualificado”.

 

 Leia o artigo completo em:  Geringonça

terça-feira, 25 de abril de 2017

MAIS UM FERIADO

Mais um feriado onde os políticos, vivendo acima de qualquer crise que não os afecta, lá fizeram os seus grandes festejos, com pompa e circunstância, a olhar para os seus umbigos, todos com a florzinha na lapela, para ostentarem bem a sua pertença e fidelidade ao regime do qual se alimentam. Para as gerações mais novas, é uma data que não significa nada, porque nunca conheceram outra realidade, apenas a história que lhes contam (mal) na escola, e dentro de anos, estes festejos não passarão de comemorações encenadas e preservadas artificialmente de uma data da qual já ninguém se lembra.


 Foto de PNR - Partido Nacional Renovador.



Mas vivemos numa democracia; dizem. Neste paraíso de liberdade – palavra tão gasta, usada e abusada – onde a maioria dos eleitores usa a liberdade de se abster de votar. Vivemos numa desavergonhada oligarquia de 5 partidos cujos “representantes do povo” se estão a borrifar completamente para os interesses dos seus eleitores.
Tivemos um criminoso PREC e uma “descolonização” irresponsável, agora temos uma corrupção incomensurável. Dizem que já não há censura, mas a imprensa é totalmente instrumentalizada, os jornalistas recebem ordens dos seus patrões e estes defendem os interesses do poder. Somos desgovernados por uma corja de yes-boys, que não defendem os interesses do país e das pessoas, mas apenas os seus escandalosos tachos, uns lacaios que se limitam a cumprir as ordens dos seus amos e senhores. O país é governado por Bruxelas e Washington, que defendem os interesses das grandes multinacionais deste supostamente maravilhoso “mundo globalizado”, brinquedo nas mãos dos donos de Wall Street. Como se isto não bastasse, os nossos políticos ainda vão lamber as botas a Brasília, Luanda e Pequim.
E é este o país que temos e que os nossos políticos autistas tão alienadamente comemoram no seu palco, esmifrando alegre e implacavelmente os empobrecidos contribuintes.





Artigo completo em:   PNR Facebook

terça-feira, 6 de setembro de 2016

Estudantina Universitária de Coimbra "A Meia Noite ao Luar" by Bj Martelinho


domingo, 7 de agosto de 2016

Era uma vez Catarina

Muitos apostaram que não sobreviveria aos conflitos internos do Bloco de Esquerda. Afinal, protagonizou a maior vitória das eleições legislativas. Catarina Martins, a mulher-política do momento.
 
 
 
Não presumo sobre a bondade absoluta das minhas ideias. Mas não desisto delas." A frase é de 2007 e ficou registada numa entrevista ao pai, Arsélio Martins, que, diz agora à VISÃO, "podia ser um retrato da Catarina".
É verdade que dos pais não se espera nada menos do que elogios assim. Mas não é menos certo que a bloquista deixa essa impressão por onde passa. Mesmo quando, antes de ser eleita deputada, fazia dos palcos vida profissional.
Fez a antiga primeira classe em S. Tomé, onde os pais foram cooperantes, para mais tarde entrar em Direito, em Coimbra. Rapidamente mudou a agulha para as artes, no Círculo de Iniciação Teatral da Academia de Coimbra (CITAC). É aí que conhece o ator Nuno Cardoso, um dos elementos com quem viria a criar o grupo de teatro Visões Úteis, companhia hoje considerada uma referência artística no Porto.
Nuno e Catarina acabariam por seguir rumos diferentes, mas a deputada do BE manteve-se fiel ao seu estilo: "A recordação que tenho da Catarina é que sempre foi uma força da natureza. Determinada. Uma lutadora", conta o encenador.
A primeira candidatura ao Parlamento acontece em 2005, sem sucesso. Quatro anos mais tarde é eleita pela primeira vez, na altura ainda como independente.
 

Nem fofinha, nem Miss Universo

Dos primórdios da vida política da ex-atriz, Francisco Louçã recorda a promessa de "frescura e criatividade, aliada a uma grande sensibilidade social". Nada, porém, que lhe garantisse uma caminhada fácil. A primeira batalha foi a conquista do próprio partido: "Havia ceticismo dentro do Bloco de Esquerda em relação à Catarina Martins. Não era vista como uma figura determinante." De tal forma que ganhou por pequena margem a disputa interna, em 2014, contra Pedro Filipe Soares.
Como adverte Louçã, "ela aprende muito depressa". E, acrescenta o pai, não foi criada para ser Miss Universo. "Nem quisemos que os nossos filhos fossem conhecidos por serem fofinhos."
As palavras de Arsélio Martins, 67 anos, são todo um programa. Professor de Matemática na reforma, olha para a porta-voz do Bloco e revê, no seu caráter e postura, costuras da vida familiar e profissional. "Ela sofreu connosco todos os passos das nossas vidas, as condições duras do quotidiano", explica. Ou seja, "nunca foi protegida dos problemas. É um produto da escola pública, das dificuldades e do contacto com pessoas de estratos e proveniências diferentes. Mas deve tudo a si própria", refere o homem que, em 2007, recebeu o Prémio Nacional de Professores.
Arsélio e Rosa Amélia Martins, os pais, ajudaram a fundar o BE, mas deixaram a filiação há anos. No passado, foram militantes e ativistas de diversas organizações de esquerda radical, da OCMLP ao PCP (R), na clandestinidade e para lá das portas que Abril abriu. "A minha mulher mais resguardada, até porque não seria possível criar uma família com dois tipos que nunca estão em casa", assinala Arsélio. A família mudou muitas vezes de poiso, driblou perseguições, quis estar sempre nas organizações, movimentos e partidos onde as ideias pudessem ser "sempre um meio para atingir um fim. Caso contrário, não vale a pena", refere o pai da porta-voz do BE.
Catarina é, pois, depositária desta herança familiar e de biografias que não se escolhem. Um exemplo apenas: na casa dos avós paternos, em Nogueira da Regedoura (Santa Maria da Feira), foi assassinado pela PIDE, a rajadas de metralhadora, o tio-avô Carlos Ferreira Soares, "médico dos pobres". O corpo deste familiar, antigo militante do PCP, repousou, à sombra de uma japoneira, no cemitério local, ao qual sempre se deslocaram velhos camaradas, alguns vindos da Venezuela, deixando cravos na sepultura.

Subestimada, mas vencedora

Embora a política fizesse parte da vida familiar, nem todos seguiam a mesma linha partidária. Poderá vir daí a capacidade para negociar e criar consensos que lhe permitiu a liderança bicéfala com João Semedo, entre 2012 e 2014.
Criticado por muitos, pretexto de cisão para outros, o tempo de partilha de comando terá sido de grande aprendizagem para Catarina Martins. Mas, admite Jorge Costa, dirigente do Bloco, tornar-se porta-voz do partido "permitiu-lhe brilhar". E ser notada na fase dos debates da campanha. "Demoliu uma certa condescendência, entre o paternalista e o machista, que havia por ser mulher."
"Empatia" nas ruas, "rigor" nos debates foram, para Jorge Costa, os trunfos que permitiram a eleição de mais 11 deputados. Uma vitória celebrada por todas as razões, e mais uma: "O Bloco partiu para esta campanha com a imagem geral de um partido em estado comatoso". E chegou como maior grupo parlamentar alguma vez conquistado pelo BE.
Muito foi sendo aprendido para aqui chegar, recorda uma das deputadas mais seniores do grupo parlamentar, Mariana Aiveca: "A Catarina era muito discreta, mas fez um percurso sustentado. Inicialmente, perante o público, tinha altos e baixos. Reagia mais a quente. Depois foi ganhando endurance, amadureceu. Hoje transmite muita serenidade e robustez."
Os outros líderes políticos, critica Louçã, "cometeram a infantilidade de a subestimar".
Catarina saiu de casa dos pais, em Aveiro, aos 17 anos, levando uma bagagem cultural, política e cidadã de pedir meças. "Teve sempre uma grande liberdade de movimentos e meteu-se em tudo, da vida artística às associações, do Porto à Galiza, das prisões às zonas rurais", refere o pai. Foi, aliás, na condição de dirigente da associação dos profissionais das artes cénicas que Catarina negociou com os partidos. "Ela fez todos os embates possíveis. Já "morreu" várias vezes na vida, lidando com situações muito precárias. Nesses momentos racionaliza. Sabe fazer compromissos, sem perder de vista as suas ideias", atesta o pai.
Nos últimos dias, os progenitores estiveram por perto, em Lisboa, acudindo a um quotidiano agitado, com duas filhas de 9 e 13 anos, onde cabe um marido "sempre disponível para tudo" - Pedro Carreira, físico de formação, e ligado ao teatro -, além de uma vasta rede amiga e familiar (nas quais também entra João Martins, o irmão músico de Catarina). "Não nos metemos na vida dela, mas estamos sempre aqui", descreve o pai.
Fez-se no Parlamento. Marcou pontos nos debates eleitorais. Agora, aos 42 anos, Catarina Martins passa a representar a terceira maior força política na Assembleia da República.





Artigo completo em:   VISÃO







segunda-feira, 30 de novembro de 2015

A verdade escondida de Luís Montenegro,





Sociedade de advogados de Luís Montenegro recebe 70 mil euros por ajuste direto.
A Câmara de Espinho garante que esses contratos permitiram «a redução muito substancial dos custos» com serviços jurídicos.
O BE acusou esta quarta-feira a Câmara de Espinho de favorecer a firma de advogados de Luís Montenegro com mais de 70.000 euros em serviços adjudicados por ajuste direto, mas a autarquia garante que esses contratos permitem uma poupança «substancial».

Em causa estão contratos entre o Executivo camarário e o atual líder parlamentar do PSD e ex-presidente da Assembleia Municipal de Espinho, órgão que Luís Montenegro exerceu nos primeiros tempos de mandato do atual presidente da Câmara, Pinto Moreira.

O BE critica os dois contratos que a autarquia assinou com a Sociedade de Advogados Sousa Pinheiro & Montenegro, o primeiro dos quais em 2014, por «serviços jurídicos para contencioso», e o segundo já este ano, por 10 meses de trabalho idêntico.

«Estes ajustes não têm justificação possível, a não ser a do uso de dinheiro público para favorecer a empresa do amigo de partido», defende o BE, citado pela Agência Lusa. 
A Câmara de Espinho está altamente endividada e tem recorrido a medidas de austeridade sobre a população, colocando as taxas municipais no valor máximo, com o argumento de que é necessário colocar as contas em ordem. Mas, ao mesmo tempo, não se importa de desbaratar mais de 70.000 euros em contratação de serviços jurídicos a empresas de companheiros do PSD.
O BE observa ainda que a firma em causa só foi constituída no final de 2012, pelo que é «uma sociedade sem nenhuma especialização ou especial experiência no mercado, tornando ainda mais estranhos estes ajustes diretos».

O partido alega que a autarquia não pode funcionar «como plataforma de negócios particulares ou partidários» e quer que o presidente da Câmara seja «responsabilizado se se confirmar que estes ajustes diretos não têm fundamento nem justificação».

Contactada pela Lusa, a autarquia reage em comunicado, afirmando que os contratos em causa «são para fazer face a um número elevado de processos judiciais em curso» e que o recurso à sociedade de Luís Montenegro «permitiu a redução muito substancial dos custos que a Câmara tem com os serviços jurídicos».

A presidência do município realça, aliás, que a autarquia «dispõe apenas de um jurista interno, que não assegura o contencioso e se ocupa de outras tarefas, nomeadamente a verificação da conformidade legal da tramitação de processos administrativos, a elaboração de contratos e protocolos, a resposta a reclamações e regulamentos».

Ainda quanto à poupança verificada com a contratação da firma de Luís Montenegro, o documento recorda que, quando o atual Executivo tomou posse em 2009, «se deparou com o pagamento de avenças de 140.000 euros anuais - 12.000 euros por mês - », enquanto «hoje poupa por ano mais de 100.000 euros em avenças».

Quanto à aposta numa firma de constituição recente, a Câmara argumenta que essa tem demonstrado «excelentes resultados» e nota que a contratação deste tipo de serviço «implica uma relação de confiança e uma avaliação discricionária», por envolver «características muito específicas».

Atribuindo ao BE «objetivos partidários menores e tentativas injustificadas de achincalhamento», a presidência diz não recear comparações com outras autarquias e entidades, por estar «convicta de que a sua prática será das menos onerosas e mais transparentes para o erário público».
Para lembrar, antes das eleições disse:


Fonte: TVI24
É comentado à boca cheia em Espinho, que Luís Montenegro comprou lá uma casa por € 1.500.000,00 (UM MILHÃO E MEIO DE EUROS).
Para quem até há bem pouco tempo tinha uma vida económica bem mediana, não deixa de ser no mínimo suspeito saber como no espaço de UM ANO, ganhou tanto dinheiro.
E não ouvimos nada de um apostador anónimo de Espinho ter ganho o euromilhoes.
Isto é a prova provada em como se consegue roubar tanto dentro da MAÇONARIA!
ASSALTO AOS DINHEIROS PÚBLICOS! ALTA CORRUPÇÃO!  VIGARICE!  TRAMBICAGEM!  MÁFIA!

Fonte: Bardoalcides.blogspot.pt




Artigo completo em:  LUSOPT