segunda-feira, 30 de novembro de 2015

A verdade escondida de Luís Montenegro,





Sociedade de advogados de Luís Montenegro recebe 70 mil euros por ajuste direto.
A Câmara de Espinho garante que esses contratos permitiram «a redução muito substancial dos custos» com serviços jurídicos.
O BE acusou esta quarta-feira a Câmara de Espinho de favorecer a firma de advogados de Luís Montenegro com mais de 70.000 euros em serviços adjudicados por ajuste direto, mas a autarquia garante que esses contratos permitem uma poupança «substancial».

Em causa estão contratos entre o Executivo camarário e o atual líder parlamentar do PSD e ex-presidente da Assembleia Municipal de Espinho, órgão que Luís Montenegro exerceu nos primeiros tempos de mandato do atual presidente da Câmara, Pinto Moreira.

O BE critica os dois contratos que a autarquia assinou com a Sociedade de Advogados Sousa Pinheiro & Montenegro, o primeiro dos quais em 2014, por «serviços jurídicos para contencioso», e o segundo já este ano, por 10 meses de trabalho idêntico.

«Estes ajustes não têm justificação possível, a não ser a do uso de dinheiro público para favorecer a empresa do amigo de partido», defende o BE, citado pela Agência Lusa. 
A Câmara de Espinho está altamente endividada e tem recorrido a medidas de austeridade sobre a população, colocando as taxas municipais no valor máximo, com o argumento de que é necessário colocar as contas em ordem. Mas, ao mesmo tempo, não se importa de desbaratar mais de 70.000 euros em contratação de serviços jurídicos a empresas de companheiros do PSD.
O BE observa ainda que a firma em causa só foi constituída no final de 2012, pelo que é «uma sociedade sem nenhuma especialização ou especial experiência no mercado, tornando ainda mais estranhos estes ajustes diretos».

O partido alega que a autarquia não pode funcionar «como plataforma de negócios particulares ou partidários» e quer que o presidente da Câmara seja «responsabilizado se se confirmar que estes ajustes diretos não têm fundamento nem justificação».

Contactada pela Lusa, a autarquia reage em comunicado, afirmando que os contratos em causa «são para fazer face a um número elevado de processos judiciais em curso» e que o recurso à sociedade de Luís Montenegro «permitiu a redução muito substancial dos custos que a Câmara tem com os serviços jurídicos».

A presidência do município realça, aliás, que a autarquia «dispõe apenas de um jurista interno, que não assegura o contencioso e se ocupa de outras tarefas, nomeadamente a verificação da conformidade legal da tramitação de processos administrativos, a elaboração de contratos e protocolos, a resposta a reclamações e regulamentos».

Ainda quanto à poupança verificada com a contratação da firma de Luís Montenegro, o documento recorda que, quando o atual Executivo tomou posse em 2009, «se deparou com o pagamento de avenças de 140.000 euros anuais - 12.000 euros por mês - », enquanto «hoje poupa por ano mais de 100.000 euros em avenças».

Quanto à aposta numa firma de constituição recente, a Câmara argumenta que essa tem demonstrado «excelentes resultados» e nota que a contratação deste tipo de serviço «implica uma relação de confiança e uma avaliação discricionária», por envolver «características muito específicas».

Atribuindo ao BE «objetivos partidários menores e tentativas injustificadas de achincalhamento», a presidência diz não recear comparações com outras autarquias e entidades, por estar «convicta de que a sua prática será das menos onerosas e mais transparentes para o erário público».
Para lembrar, antes das eleições disse:


Fonte: TVI24
É comentado à boca cheia em Espinho, que Luís Montenegro comprou lá uma casa por € 1.500.000,00 (UM MILHÃO E MEIO DE EUROS).
Para quem até há bem pouco tempo tinha uma vida económica bem mediana, não deixa de ser no mínimo suspeito saber como no espaço de UM ANO, ganhou tanto dinheiro.
E não ouvimos nada de um apostador anónimo de Espinho ter ganho o euromilhoes.
Isto é a prova provada em como se consegue roubar tanto dentro da MAÇONARIA!
ASSALTO AOS DINHEIROS PÚBLICOS! ALTA CORRUPÇÃO!  VIGARICE!  TRAMBICAGEM!  MÁFIA!

Fonte: Bardoalcides.blogspot.pt




Artigo completo em:  LUSOPT

sábado, 28 de novembro de 2015

Portugal sem dinheiro para cumprir compromissos com Bruxelas

Cofres públicos ficaram praticamente sem margem para cumprir compromissos com Bruxelas. Otimismo da coligação PSD/CDS-PP foi ‘arrasado’ pelos números da DGO.
Ainda existe uma réstia de esperança, mas o cumprimento da meta de um défice de 2,7% em 2015 é quase impossível para o Estado português. Os números da execução orçamental divulgados ontem pela Direção Geral do Orçamento mostram que o balanço entre receitas e despesas públicas chegava no final de outubro aos 4.818 milhões de euros, um valor que praticamente elimina a margem de manobra para manter os compromissos.
No início de setembro, as perdas totais dos cofres públicos chegavam a apenas 3.156,5 milhões de euros, o que significa que só em outubro, o défice aumentou cerca de 1.700 milhões de euros.
Para cumprir os objetivos assumidos perante Bruxelas, o Estado apenas pode acumular mais 275 milhões de euros de perdas financeiras em novembro e dezembro, uma possibilidade remota tendo em conta que 95% do défice previsto já foi utilizado.
 
 
Como comparação, em outubro do ano passado o Estado só tinha utilizado 84% das perdas totais permitidas após dez meses, tendo registado um saldo negativo de 1.100 milhões de euros em novembro e dezembro.
Ainda assim, o Diário Económico garante que o cumprimento do objetivo secundário do Governo de sair do Procedimento de Défices Excessivos ainda não está fora de hipótese. Para tal, o Estado precisaria de acumular menos de 640 milhões de euros de perdas em novembro e dezembro, o que deixaria o défice abaixo dos 3% do PIB.
 
 
 
 
 
Artigo completo em:    LUSOPT

domingo, 22 de novembro de 2015

O clube dos amigos de Macedo





NUNO FOX

Acusação do MP diz que ex-ministro integrava uma rede de distribuição de favores a ex-sócios e amigos
  

 Miguel Macedo é amigo de adolescência do empresário Jaime Soares e os dois tratavam-se por “irmão”. Manuel Palos é amigo de António Figueiredo, que é amigo de Maria Antónia Anes, a quem trata por “Toninha”. Todos almoçavam e jantavam uns com os outros, as famílias passavam férias juntas e partilhavam problemas da vida profissional e pessoal. Este não é o enredo de uma novela, mas sim a essência da narrativa do Ministério Público que acusou esta semana 17 pessoas no processo dos Vistos Gold, um caso que atinge em cheio a cúpula do Estado e envolve responsáveis políticos, policiais e administrativos.

É a primeira vez que um ex-ministro, um antigo diretor de um Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, um chefe dos registos e notariado e uma secretária-geral da Justiça são acusados num processo judicial por crimes que vão da corrupção ao tráfico de influências. Para a procuradora Susana Figueiredo, que utiliza a palavra ‘amigo’ ou ‘amizade’ 39 vezes ao longo das mais de 400 páginas da acusação, Miguel Macedo usou o poder que o cargo de ministro da Administração Interna lhe conferia para distribuir favores pelo grupo de amigos. E dinheiro.
Segundo a acusação, Miguel Macedo, que era um dos ministros mais fortes do governo de Passos Coelho e se demitiu quando o caso se tornou público e por estar “diminuído politicamente”, cometeu três crimes de prevaricação e um de tráfico de influências, chegando a recorrer ao seu colega de governo Paulo Núncio.
No início de 2014, Miguel Macedo telefonou ao então (e ainda) secretário de Estado dos Assuntos Fiscais para que recebesse o seu amigo Jaime Soares, que levou outro amigo, Paulo de Lalanda e Castro, dono da Inteligent Life Solutions e antigo patrão de José Sócrates. Houve duas reuniões. Uma com funcionários da ILS e outra com Lalanda e Jaime Soares. Os empresários, que tinham um negócio com o Ministério da Saúde da Líbia, queriam evitar o pagamento de €1,8 milhões de IVA, já que o Ministério não era sujeito passivo e não pagava impostos.
Contactado pelo Expresso, Paulo Núncio remeteu os esclarecimentos para uma nota do Ministério das Finanças, segundo a qual, “como já referiu publicamente no passado, o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais reafirma que não teve qualquer intervenção na decisão da Autoridade Tributária relativamente à empresa ILS.” Mas não é isso que se lê na acusação. O MP diz que Núncio sugeriu que envolvessem uma empresa líbia para evitar o pagamento do impostos. Embora a decisão a favor da ILS tenha sido tomada pela Autoridade Tributária — com base em documentação que as autoridades não sabiam que era forjada — foi Núncio quem deu a notícia a Macedo, que a transmitiu por SMS a Jaime Soares. “Aquilo está resolvido.”

“Sempre a faturar”

Apesar destas imputações, o secretário de Estado não foi acusado de qualquer crime e, conforme frisa a nota das Finanças, “prestou os esclarecimentos que lhe foram solicitados” apenas “na qualidade de testemunha”. O MP considerou que não ficou provado que tivesse qualquer influência na decisão — ao que o Expresso apurou junto de fonte da AT, terão sido os próprios funcionários deste organismo, ouvidos várias vezes pela investigação, a ilibar Núncio de qualquer pressão ou responsabilidade.
Macedo, por seu lado, foi acusado de tráfico de influências por causas destes dois telefonemas. O MP imputa-lhe ainda três crimes de prevaricação por, alegadamente, ter ordenado a Manuel Palos que criasse a necessidade fictícia de um oficial de ligação em Pequim de forma a favorecer os negócios de Jaime Gomes, António Figueiredo e um novo amigo, Zhu Xiadong, um empresário chinês que começou por comercializar produtos orientais e depois se virou para o negócio imobiliário e para a angariação de candidatos aos vistos gold: cidadãos chineses que pudessem gastar 500 mil euros num imóvel. Quando foi nomeado um oficial, Macedo enviou um SMS a António Figueiredo: “Sempre a faturar. Já dei a volta ao assunto da China.” O ex-presidente do IRN, que se gabava de “abrir todas as portas”, terá segundo o próprio MP, recebido cinco mil euros de Xiadong a troco dos favores que fez. Uma fonte da defesa diz que os dois arguidos negam que tenha havido corrupção e que o dinheiro se destinou a pagar um negócio de vinhos.
O segundo crime está relacionado com o favorecimento da ILS na atribuição de vistos a cidadãos líbios feridos que iriam receber tratamento em Portugal e o terceiro por ter dado conhecimento a Jaime Soares do caderno de encargos para manter em funcionamento os helicópteros Kamov. Segundo a acusação, Jaime Soares tinha ligação a uma empresa de aviação — a FAASA, subcontratada pela Everjets, que conseguiu o negócio.
Miguel Macedo, que não quis fazer qualquer comentário ao teor da acusação, nunca recebeu qualquer compensação por todos estes crimes que o MP lhe imputa. Com uma exceção: Zhao Xiadong, “para agradecer as mesuras de que foi alvo”, ofereceu-lhe duas garrafas de vinho Pera Manca e três volumes de tabaco. O ex-ministro não quis deixar de retribuir e através do amigo Jaime Soares conseguiu que o presidente da FPF arranjasse dois bilhetes para a final da Liga dos Campeões que se disputou no Estádio da Luz entre o Real e o Atlético Madrid. Como dizem os chineses: “Fica sempre um pouco de perfume nas mãos de quem oferece flores.”

OS PRINCIPAIS ACUSADOS

Miguel Macedo

Ex-ministro da Administração Interna
3 crimes de prevaricação de titular de cargo público
1 crime de tráfico de influências

Maria Antónia Anes

Ex-secretária-geral da Justiça
2 crimes de corrupção
2 crimes de tráfico de influências

António Figueiredo

Ex-diretor do Instituto dos Registos e do Notariado
4 crimes de corrupção
2 crimes de recebimento indevido de vantagem
1 crime de peculato
2 crimes de tráfico de influências
1 crime de prevaricação
1 crime de branqueamento

Jarmela Palos

Ex-diretor do SEF
1 crime de corrupção
2 crimes de prevaricação

Juiz denunciado

A procuradora Susana Figueiredo enviou ao Conselho Superior da Magistratura uma participação contra o juiz desembargador Rui Rangel. Em causa estará um eventual negócio com Eliseu Bumba, empresário e secretário do Consulado de Angola, acusado no processo principal e que terá pago a Rui Rangel uma viagem a Angola no valor de oito mil euros em troca da elaboração de um livro jurídico. Os juízes têm regime de exclusividade e não podem receber dinheiro de terceiros. Ouvido pelo “DN”, Rui Rangel negou ter recebido qualquer dinheiro de Angola ou de Eliseu Bumba. No processo há uma escuta a António Figueiredo, que se queixa ao juiz Antero Luís de Rangel “receber pela porta do cavalo”.







Artigo completo em:  O Expresso

Sem Palavras


Privatização da TAP foi a fingir

António Costa acusa governo de Passos Coelho.

 
  • O secretário-geral do PS acusa ainda o governo de gestão, liderado por Passos Coelho, de ter fingido a privatização total da TAP com a venda ao consórcio Gateway – de David Neeleman e Humberto Pedrosa – quando na realidade o Estado continua a assumir o risco da dívida da companhia. E acusa o Executivo de estar "a fazer um favor aos privados".

    "Aquilo que este Governo fez foi fingir que privatizava a TAP toda, mas ficando o risco todo do lado de cá e toda a oportunidade do lado de lá", afirmou ontem António Costa durante um plenário com militantes socialistas, em Coimbra. Costa comentava assim o acordo assinado entre a Parpública e os bancos, sob despacho do Governo, que dá carta branca às instituições financeiras para que, em caso de "incumprimento ou desequilíbrio financeiro" para "obrigar a Parpública a recomprar a TAP".

    O documento foi revelado pelo ‘Expresso’. "Se tudo correr bem para o privado, a privatização pode consumar-se. Mas se houver algum azar e as coisas não correrem bem, então a TAP pode ser devolvida ao Estado", sublinhou o líder do PS, adiantando que, "correndo mal, o Estado é quem tem de arcar com as responsabilidades e os privados são poupados a arcar perante a Banca". Costa reconheceu que a companhia aérea precisava de capital, mas insistiu que, a haver venda, deveria ser de apenas 49% do capital.

domingo, 1 de novembro de 2015

Portugal - O 3º País mais corrupto da Europa devido à MAÇONARIA!

Ex-juiz acusa maçonaria de controlar a justiça

"O sistema de justiça português é constituído por lojas maçónicas e controlado pela maçonaria. Além de controlar as decisões dos processos - incluindo os casos da Universidade Moderna, Portucale, Casa Pia, Apito Dourado e Isaltino Morais -, controla igualmente a carreira dos juízes e dos magistrados do Ministério Público e dos altos funcionários do Estado", diz José da Costa Pimenta, em carta para a actual ministra e os principais protagonistas do sector.
 
As acusações vão surgir em livro. Eis os vários processos:
CTT: (Citações do Ministério Público) Em escutas telefónicas, um indivíduo faz alusões à sua condição de maçom para obter informações do caso da venda de prédios

Moderna: (Citações do Ministério Público) Uma conspiração maçónica, com a Moderna como ponto de reunião, para tomar conta das estruturas do poder em Portugal, é revelada num documento de Nandim de Carvalho.
 
Portucale: (Citações de Abel Pinheiro) Nos governos de Guterres, o GOL era conhecido por o "gabinete", dado o número de socialistas por metro quadrado. (...) É uma rede de relações humanas única.