domingo, 8 de dezembro de 2013

Escola de Alpiarça reuniu num dia dinheiro para libertar mãe de dois alunos


O Agrupamento de Escolas José Relvas, em Alpiarça, conseguiu reunir o dinheiro suficiente para libertar a mãe de dois alunos, presa na semana passada por não ter pago custas judiciais relativas a um processo de 2006.
A directora do agrupamento, Isabel Coelho, disse à agência Lusa que, alertada na terça-feira para a situação dos dois irmãos, gémeos com 17 anos, e da mãe, pessoa "muito querida na comunidade", a direcção da escola agiu de imediato, conseguindo reunir o dinheiro suficiente para, em menos de 24 horas, conseguir o seu regresso a casa.
"Na quarta-feira de manhã, estávamos às 11:00 no tribunal para fazer o pagamento de 837 euros e logo nesse dia foi libertada", disse Isabel Coelho à Lusa, frisando o "grande sofrimento" que a situação causou à família.
"Sei que ela passou lá muito mal. Não comeu, desmaiou, esteve internada. Não iria sobreviver", pois é uma pessoa "muito magra, muito frágil, doente", frisou.
No passado dia 28 de Novembro, a mulher foi levada de casa para um estabelecimento prisional para cumprir uma pena subsidiária de 100 dias de prisão, por não ter pagado cerca de 900 euros em custas judiciais de um processo em que foi condenada.
Dando cumprimento a uma decisão do Tribunal Judicial de Almeirim, a GNR foi buscar a mulher à sua residência, em Alpiarça, mas o resto da família não foi informada da diligência e os dois jovens terão tido vergonha de contar que a progenitora tinha sido presa, tendo, até à descoberta da situação pela escola, passado fome, noticiou a Rede Regional.
Isabel Coelho confirmou que foi depois de um telefonema para a escola na terça-feira que a direcção chamou os jovens, tendo verificado que um deles estava a faltar por se encontrar doente.
"Fomos de imediato à residência da família e diligenciámos junto da Fundação José Relvas para que lhes fosse fornecido o jantar e junto do centro de saúde para cuidar do jovem que estava doente", disse.
A escola lançou nesse dia uma campanha junto da comunidade educativa -- alunos, professores, funcionários e pais -, que permitiu reunir o dinheiro necessário à libertação da mulher.
Isabel Coelho disse à Lusa que a comunidade local acabou também por contribuir, tendo sido já angariados perto de 2.000 euros, que vão permitir adquirir alguns bens, como electrodomésticos e roupa de cama, para ajudar a família, que passa por "dificuldades".




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SEM PALAVRAS

Cidadãos têm «obrigação» de se «revoltarem contra a injustiça», diz Pacheco Pereira

Cidadãos têm «obrigação» de se «revoltarem contra a injustiça», diz Pacheco Pereira
 
 

A situação de Portugal não é «nem de perto nem de longe semelhante» à que existia durante a ditadura, mas «a obrigação» de os cidadãos «se revoltarem contra a injustiça» mantém-se, assinalou hoje o historiador Pacheco Pereira.

Em declarações aos jornalistas, à margem da evocação dos 40 anos do III Congresso da Oposição Democrática, que hoje se realizou em Aveiro, o historiador e militante do PSD afirmou: «Hoje não vivemos, de modo nenhum, um período semelhante mas a obrigação cívica de as pessoas contra a iniquidade, contra a injustiça, contra a violência, particularmente contra a violência contra os mais fracos, essa continua inteiramente nos dias de hoje».
Um dos historiadores convidados a debater o significado do congresso de 1973, Pacheco Pereira criticou a forma como a oposição tem contado a sua história. «É importante transformar a história da oposição em História» e não deixar que ela se transforme «num instrumento político em relação à atualidade», defendeu.
«A história mítica é um dos grandes obstáculos para percebermos o presente», sustentou, durante a sua intervenção no segundo painel da sessão, recomendando que «há que assumir o que aconteceu, porque mais tarde ou mais cedo vai saber-se».
O militante social-democrata, que tem feito críticas ao atual Governo, liderado por Pedro Passos Coelho, esteve presente no congresso de 1973 e reconhece que a vivência da ditadura «não é facilmente comunicável, para quem nunca teve a experiência de conhecer um país com medo, com polícia política, com censura». Para tal, recorre a comparações com figuras de autoridade atuais, como «um árbitro de futebol».
Recordando que, no congresso de 1973, como em várias outras iniciativas da oposição, agentes da autoridade cortavam a palavra aos oradores quando, por exemplo, ousavam falar da guerra colonial, Pacheco Pereira vincou: «Eu não quero, nem ninguém quer, um país em que a polícia impeça o direito de manifestação, de reunião».


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Portugal regressa ao 'clube da bancarrota'

O risco de incumprimento subiu na primeira semana de dezembro. Os juros da dívida a 10 anos regressaram a valores acima de 6%.
 
 
Portugal regressou na sexta-feira ao "clube" das economias com mais alta probabilidade de entrar em incumprimento da sua dívida soberana, segundo dados da S&P Capital IQ. Neste momento, há três países membros da zona euro nesse grupo: Chipre, na 3ª posição (com mais de 50% de risco); Grécia no 8º lugar (com mais de 33% de risco); e Portugal no último lugar do grupo.
A probabilidade de incumprimento da dívida portuguesa subiu para 26,87% desalojando El Salvador que ocupava a 10ª posição. O custo dos credit default swaps (derivados financeiros que funcionam como seguros contra o risco de default) a cinco anos subiu de 341,40 pontos base em 29 de novembro para 361,8 pontos base no fecho de 6 de dezembro. Portugal saíra do "clube" no início de novembro.
A trajetória das yields da dívida portuguesa no mercado secundário foi de subida no caso das obrigações do Tesouro (OT) nos prazos a cinco e a dez anos. Nas OT que servem de referência, no prazo a 10 anos, as yields subiram de 5,84% em 29 de novembro para 6,008% a 6 de dezembro, segundo valores de fecho da Investing.com. No quadro dos países periféricos da zona euro foi a maior subida naquele período. Apenas as obrigações eslovenas viram as yields descer naquela maturidade (de 5,71% para 5,69%). As yields das obrigações irlandesas a 10 anos continuam a ser as mais baixas entre os países periféricos (registavam 3,57% no fecho de sexta-feira).
Como as yields dos Bunds - designação das obrigações alemãs que servem de referência - no prazo a 10 anos também subiram naquele período (de 1,697% para 1,847%), o prémio de risco da dívida portuguesa subiu ligeiramente, de 4,15 para 4,16 pontos percentuais (ou de 415 para 416 pontos base).
Recorde-se que, na semana que findou, a 3 de dezembro, o IGCP (a agência de gestão da dívida pública) realizou uma operação de troca de obrigações do Tesouro que venciam em junho e outubro de 2014 e em outubro de 2015 num montante superior a 6,6 mil milhões de euros que passaram a vencer em outubro de 2017 e junho de 2018. Esta troca de dívida junto dos seus detentores é considerada um primeiro passo no novo processo de regresso ao mercado obrigacionista, que havia sido interrompido em final de maio.
A próxima semana é marcada por uma reunião do Eurogrupo (ministros das Finanças da zona euro) em Bruxelas a 9 de dezembro, pela concretização ou não de um acordo orçamental no Congresso dos Estados Unidos (data limite a 13 de dezembro) e pela conclusão do programa de resgate na Irlanda (15 de dezembro).
A não obtenção de um acordo no Congresso norte-americano em torno da questão orçamental poderá colocar na ordem do dia o risco de novo shutdown da administração federal a partir de 6 de janeiro, quando os congressistas regressaram de férias.




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sábado, 7 de dezembro de 2013

SEM PALAVRAS

Metro Mondego

FENOMENAL DESDE 1996 A SUSTENTAR ESTES PARASITAS... UMA EMPRESA PÚBLICA COM 12 EMPREGADOS, 7 DOS QUAIS ADMINISTRADORES DE LUXO E DE LIXO. E NINGUÉM OS TRAVA??? Metro Mondego, 7 administradores para 5 empregados? Mais um albergue de parasitas abusadores. As derrapagens, o prejuízo, os interesses... a vergonha.
CLIQUE NAS IMAGENS PARA AMPLIAR
Sociedade Metro do Mondego é uma sinecura constituída em 1996, e até 2013, a única função que tem é acumular prejuízos que não param de a...umentar, desde a sua criação. Prejuízos produzidos pelos seus 7 administradores a gerir 5 funcionários.
Até 2010, mais de 95% do orçamento desta empresa pública foi para pagar aos administradores (ordenados, mordomias, automóveis topo de gama, etc, etc). Especialmente 3 dos administradores, como explica na imagem.
Uma das razões desta aberrante organização, está no fato das câmaras municipais locais terem exigido ao governo o direito de nomearem os seus parasitas. Todos queriam e continuam a querer participar no roubo do erário público.
As imagens assim o demonstram. (Imagens retiradas da auditoria feita ao Metro Do Mondego.)
Alguém que ponha os olhos nestes "boys" que estão alojados em cargos inventados e que se acabe com este parasitismo descarado.
O relatório agora





 ARTIGO COMPLETO: apodrecetuga.blogspot.com

SEM PALAVRAS

Luís Filipe Vieira ganhou um milhão com o BPN

Finanças
 
Uma sociedade imobiliária detida pelo presidente do Benfica vendeu, em 2004, a participação na SLN, então dona do BPN, e lucrou um milhão. A conclusão está num relatório do Banco de Portugal.
 
O Banco de Portugal (BdP) chama-lhe "grupo Luís Filipe Vieira" e passou-o a pente fino na inspecção que fez ao BPN, entre Dezembro de 2004 e Março de 2005. E as conclusões mostram que o presidente do Benfica não só foi accionista da SLN como conseguiu mesmo fazer lucro com a venda das acções, em 2004.
O negócio foi feito pela Inland, sociedade imobiliária detida por Luís Filipe Vieira e a sua família. Em Março de 2004, a Inland vendeu 1,4% do capital da SLN, que tinha sido adquirido por perto de 8 milhões de euros. No relatório do BdP, o regulador conclui que "atendendo aos valores depositados na sua conta, a venda das acções gerou uma mais-valia de um milhão de euros".






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Luís Filipe Vieira ganhou 1 milhão com o BPN e agora o estado assume dívida de 17 milhões

A empresa gerida pelo actual presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira e pelo seu sócio Almeirindo Sousa pode estar na origem de burla em 17 milhões de Euros.
Depois das buscas em casa de Luís Filipe Vieira em 2010 efectuadas com mandado judicial, a Parvalorem, que afirma ter o objectivo de gerir o interesse público,  assumiu uma dívida do actual presidente do Benfica e de Almeirindo Sousa no valor de 17 milhões de euros. Segundo a edição de hoje do Diário de Notícias, ainda falta apurar se este valor decorre de algum esquema fraudulento.
A Parvalorem é a empresa que gere os créditos do BPN e que tem assumido vários créditos. Este é o último que se conhece assumido.
 
noticias  Luís Filipe Vieira ganhou 1 milhão com o BPN e agora o estado assume dívida de 17 milhões
 
 
Já em 2010 várias c casas de Luís Filipe Vieira bem como a sua empresa tinham sido alvo de buscas por indícios de burla e falsificação de documentos no âmbito de um processo para a aquisição de acções da SLN (Sociedade Lusa de Negócios).
Dos 17 milhões assumidos pelo estado, estão ainda “fora da equação” 1 milhão de euros que o actual dirigente do Benfica ganhou em 2004 quando vendeu as acções que a sua imobiliária detinha relacionadas com o BPN.
A Inland, sociedade detida por Luís Filipe Vieira e a sua família, vendeu em Março de 2004 1.4% da SLN que tinha entretanto adquirido.
Segundo um relatório do Banco de Portugal, “atendendo aos valores depositados na sua conta, a venda das acções gerou uma mais-valia de um milhão de euros”.
 
 
 
 
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ONU Cavaco votou contra resolução a favor de Mandela

Corria o ano de 1987 quando foi votada uma resolução da Organização das Nações Unidas que visava manifestar solidariedade para com a causa assumida por um homem só. A causa? Libertação da África do Sul. O homem? Nelson Mandela. Ora, Portugal, na figura do então primeiro-ministro, Aníbal Cavaco Silva, foi um dos três países que votaram contra, lembra a rádio TSF.

Cavaco votou contra resolução a favor de Mandela

Estados Unidos, Inglaterra… e Portugal. Estes foram os três territórios que se opuseram à resolução da ONU que se solidarizava com a luta de libertação do regime do apartheid, causa maior da vida de Nelson Mandela.
Ronald Reagan, Margaret Thatcher e Cavaco Silva, eram, então, os líderes deste trio de países que se colocou do lado oposto de outros 129 que votaram a favor da resolução. O número de abstenções fixou-se em 22.
A este propósito, naquele que é o dia seguinte à morte de Madiba, a rádio TSF traz à liça as palavras que o deputado do PCP, António Filipe, dirigiu à bancada do PSD, aquando do debate na Assembleia da República sobre os votos de congratulação face ao 90.º aniversário de Mandela. Estávamos em 2008.
“Os senhores não querem que se diga que, quando, em 1987, a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou, com 129 votos, um apelo para a libertação incondicional de Nelson Mandela, os três países que votaram contra foram os Estados Unidos da América, de Reagan, a Grã-Bretanha, de Thatcher, e o governo português, da altura. Isto é a realidade! Está documentado!”, lembrou, à data, o parlamentar comunista. 




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Explicação Cavaco votou contra Mandela para proteger portugueses


O Presidente da República explicou, este sábado, o porquê de Portugal ter votado, em 1987, contra uma resolução da Organização das Nações Unidas que visava manifestar solidariedade para com a causa assumida por Nelson Mandela. Cavaco Silva garantiu que apenas queria proteger os portugueses.

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