domingo, 21 de dezembro de 2014

Garcia Pereira teceu violentas críticas ao processo de detenção e prisão (preventiva) de Sócrates.





"Como é sabido, o PCTP/MRPP nunca morreu de simpatias por José Sócrates e pelo seu governo, um dos piores que o país teve. Mas não é isso que agora está em causa, quando a Polícia Judiciária, pela mão de famigerados justiceiros como Rosário Teixeira, com a cobertura de agentes do Ministério Público e de juízes como Carlos Alexandre, depois de ter abortado prematuramente a Operação Labirinto no caso dos vistos gold, permitindo que Miguel Macedo e outros altos quadros do Estado, do governo e do PSD pudessem escapar à prisão; depois de deixar à solta Ricardo Salgado, chefe do maior gang de gatunos e financiador das campanhas eleitorais de Cavaco e do PSD, e de não tocar em Paulo Portas e Durão Barroso, a mesma PJ e ministério público decidem precisamente prender uma importante figura do Partido Socialista, com quem os actuais dirigentes do PS mais se identificam politicamente."

António Garcia Pereira, facebook




Acesse ao Artigo completo em:  Portugal Glorioso







O SEU A SEU DONO DA IMPUNIDADE DOS CIDADÃOS À IMPUNIDADE DOS AGENTES JUDICIÁRIOS

Maria José Morgado a cara mais mediática da investigação Judicial em Portugal, veio ontem à Televisão debitar uma retórica VAZIA E OCA, para utilizar a expressão que entendeu aplicar ao que chama élites nacionais.
A culpa do estado calamitoso da Justiça, e particularmente do combate e repressão aos crimes de "colarinho branco", reside segundo ela em causas externas que não envolvem a perfomance dos agentes judiciais. Desde a falta de meios ao empastelamento legislativo.
Todavia esta alta responsável do Estado apareceu na Televisão precisamente na altura em que a Justiça ARQUIVA o processo referente a um dos mais corrupos negócios feitos em Portugal, os SUBMARINOS, e que noutros paises europeus levaram a severas punições. Sabe-se no entanto quem se locuptou com o dinheiro e também que foram os contribuintes que pagaram e vão pagar.
Ao mesmo tempo que decorrem investigações sobre os dois maiores roubos financeiros conhecidos em Portugal, BPN/SLN e GES/BES, e que são conhecidos os nomes da corja que os executou, as enormes fortunas ilícitas daí resultantes continuam a bom recato.
Nem uma palavra sobre o crime continuado e diário praticado por agentes judiciários que revelam peças processuais em segredo de Justiça, sabe-se lá a troco de quê.
Onde estão as investigações internas Dona Morgado ?
O que leva então Morgado a embandeirara em arco fazendo aliás coro com a estouvada ministra da Justiça ?
Implicitamente a existência de um caso menor , mas que serve às mil maravilhas como cortina de fumo, visto ter um ex primeiro ministro no cárcere.
E que dizer do lamento de Morgado sobre o crime na " rede" ? E a expressão que me feriu os tímpanos de democrata quando refere explicitamente a necessidade de combater a difamação na rede ?
É certo que Obama, a UE, Putin e ate o chinês Peng, têm neste momento esse tipo de preocupação, eles sabem que as redes sociais podem mudar o mundo se não as controlarem.
Mas a uma revolucionária de 1975 com a sua decabelada linguagem da época custa ouvir esta intenção censória.
A ex - revolucionária Morgado , presa em Maio de 1975 pelas forças do COPCON à ordem do Conselho da Revolução jaz politicamente nas teias desta mascarada democrática.
Poderia se usasse do Conrado o silêncio prudente e dos magistrados o dever de reserva, evitar fazer figura de " velha gaiteira" . Todos ficavamos a ganhar.


O SEU A SEU DONO
DA IMPUNIDADE DOS CIDADÃOS À IMPUNIDADE DOS AGENTES JUDICIÁRIOS
Maria José Morgado a cara mais mediática da investigação Judicial em Portugal, veio ontem à Televisão debitar uma retórica  VAZIA E OCA, para utilizar a expressão que entendeu aplicar ao que chama élites nacionais.
A culpa do estado calamitoso da Justiça, e particularmente do combate e repressão aos crimes de "colarinho branco",  reside segundo ela  em causas externas  que não envolvem  a perfomance dos agentes judiciais. Desde a falta de meios ao empastelamento legislativo.
Todavia esta alta responsável do Estado apareceu na Televisão precisamente na altura em que a Justiça ARQUIVA o processo referente a  um dos mais corrupos negócios feitos em Portugal, os SUBMARINOS, e que noutros paises europeus levaram a severas punições. Sabe-se no entanto quem se locuptou com o dinheiro e também que foram os contribuintes que pagaram e vão pagar.
Ao mesmo tempo que decorrem investigações sobre os dois maiores  roubos financeiros conhecidos em Portugal, BPN/SLN e GES/BES, e que são conhecidos os nomes da corja que os executou, as  enormes  fortunas ilícitas daí resultantes continuam a bom recato.
Nem uma palavra sobre o crime continuado e diário praticado por agentes judiciários que revelam peças processuais em segredo de Justiça, sabe-se lá a troco de quê.
Onde estão as investigações internas Dona  Morgado ?
O que leva então Morgado a embandeirara em arco fazendo aliás coro com a estouvada ministra da Justiça ?
Implicitamente a existência de um caso   menor , mas que serve às mil maravilhas como cortina de fumo, visto ter um ex primeiro ministro no cárcere.
E que dizer do lamento de Morgado sobre o crime na " rede" ? E a expressão que me feriu os tímpanos de democrata quando refere explicitamente a necessidade de combater a difamação na rede ?
É certo que Obama, a UE, Putin e ate o chinês Peng, têm neste momento esse tipo de preocupação, eles sabem que as redes sociais podem mudar o mundo se não as controlarem. 
Mas a uma revolucionária de 1975  com a sua  decabelada linguagem da época custa ouvir esta intenção censória.
A ex - revolucionária Morgado , presa em Maio de 1975 pelas forças do COPCON à ordem do Conselho da Revolução jaz politicamente nas teias desta mascarada democrática.
Poderia se usasse do Conrado o silêncio prudente e dos magistrados o dever de reserva, evitar fazer figura de " velha gaiteira" .  Todos ficavamos a ganhar.


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quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

BES queria financiar compra da TVI pela PT

 
BES queria financiar compra da TVI pela PT  
 
 
 
O BES queria financiar a compra de 33% do capital da TVI pela PT, no valor de 115 milhões de euros, segundo se apurou na investigação preliminar do caso Face Oculta.
A revelação é feita no livro ‘Face Oculta com Rostos’, com pré-publicação exclusiva amanhã na edição impressa do SOL. 
No I Capítulo (Atentado Contra o Estado de Direito), refere-se que “…a operação financeira seria suportada pelo BES Investimento e Rui Pedro Soares teve que convencer Francisco Bandeira [então vice-presidente da Caixa Geral de Depósitos e representante desta instituição bancária na PT] não ser conveniente a CGD aparecer a financiar a operação”.
O “esquema”, segundo a expressão do próprio Armando Vara, arguido do Face Oculta, incluiria uma “cortina de fumo” para dissimular as verdadeiras motivações do negócio. 
No livro, do jornalista e colaborador do SOL Joaquim Gomes, refere-se ainda que a PJ e o Ministério Público apuraram que “o envolvimento de Américo Thomati e João Carlos Silva relaciona-se com o plano inicial concebido por Zeinal Bava, no sentido de disfarçar a intervenção da PT, que realizaria a operação com recurso a fundos localizados em Londres, sem posição em empresas de comunicação social, em colaboração com capitais mobilizados pelo Taguspark e por alguns investidores individuais”.
A partir de escutas telefónicas, o Ministério Público concluiu que “a operação de aquisição da TVI desenvolvia-se com um grande secretismo por solicitação do Primeiro-Ministro [José Sócrates] ao presidente executivo da PT, Zeinal Bava, cabendo o desenvolvimento das negociações a um grupo diminuto de pessoas integrado por Rui Pedro Soares, que se socorreu da ajuda de Paulo Penedos, Américo Thomati e João Carlos Silva”.
“Mais tarde veio a verificar-se que Armando Vara tinha conhecimento da operação, mas o segredo com que estava a ser desenvolvida implicava os verdadeiros contornos da operação não serem do conhecimento da maioria dos membros do Governo”, referiu o Ministério Público, acrescentando que “seguramente não eram do conhecimento da maioria dos dirigentes do Partido Socialista e da própria estrutura de direcção da PT”.
“Os contornos desta operação beneficiaram do aconselhamento de José Miguel Júdice, referindo a Rui Pedro Soares que a PT poderia comprar directamente parte dos activos da TVI – Internet e Produtora de Telenovelas, aparecendo as entidades inócuas a comprar os 30% da Televisão”, destacava o procurador João Marques Vidal, citado no livro ‘Face Oculta com Rostos’.




Artigo completo em: Jornal SOL