domingo, 30 de setembro de 2012

Cresce coro de críticas a declarações polémicas de António Borges

Diogo Feio no Facebook: "atacar empresários é errado"
Diogo Feio no Facebook: "atacar empresários é errado" (Pedro Maia)
Consultor do Governo chamou empresários de "ignorantes"
Membros destacados dos partidos do Governo juntaram-se ao coro de críticas às declarações de António Borges, consultor do executivo para as privatizações, que chamou os empresários de “ignorantes”. 
  Do lado do PSD, António Capucho – ex-ministro, dirigente e autarca social-democrata – criticou as palavras de António Borges, que disse sábado, num fórum repleto de empresários em Faro, que aqueles que contestaram as alterações que o Governo queria introduzir na taxa social única (TSU) eram “ignorantes”. “Não passariam no primeiro ano do meu curso na faculdade”, acrescentou.

Capucho classificou as palavras de Borges como “disparates”, rejeitando que os empresários, tal como disse o consultor do Governo, estejam a “perturbar a estabilidade”. “Quem está a perturbar a estabilidade nem sou eu, que faço de facto declarações críticas em relação ao Governo, é o doutor António Borges, com a sua presença continuada no Governo e a dizer estes disparates”, afirmou, citado pela agência Lusa.

Mira Amaral, presidente do banco BIC Portugal e ex-ministro do PSD, não comentou directamente as declarações de António Borges, mas justificou o descontentamento dos empresários com as mudanças que o Governo queria na TSU. “Os empresários sentem-se desconfortáveis quando na sua empresa um trabalhador lhes diz ‘é o meu salário que está a financiar a empresa’”, disse Mira Amaral, sublinhando que os políticos “têm que perceber esse desconforto”.

No sábado, já Luís Filipe Menezes, conselheiro de Estado e presidente da Câmara Municipal de Gaia criticara as palavras de Borges. “São declarações muito insensatas, que colocam em causa a imagem do PSD e do Governo e que são completamente inaceitáveis e condenáveis porque são de uma insensatez absoluta”, afirmou Menezes em declarações à agência Lusa.

Da parte do CDS-PP, António Pires de Lima, presidente do Conselho Nacional do partido, e o eurodeputado Diogo Feio, também criticaram as palavras de António Borges. Diogo Feio escreveu na sua página do Facebook que as declarações de Borges “são o contrário daquilo que o país precisa”. O eurodeputado sugeriu “mais recato” ao consultor do Governo.

“Atacar empresários que tanto fizeram e de que tanto precisamos é um caminho errado”, acrescentou o eurodeputado. “Pessoalmente, parece-me óbvio que são os empresários que geram riqueza, investem e criam emprego, pelo que o Governo só teria vantagem em tê-los como aliados estratégicos”, concluiu o eurodeputado centrista.

Já António Pires de Lima, presidente do Conselho Nacional do CDS-PP, citado pela Rádio Renascença, classificou as palavras de António Borges como “tão infelizes” e “tão arrogantes” que “nem merecem comentários”.

O líder do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, falou por sua vez em “anedota”. “Eu acho que o consultor António Borges, que é o ministro extranumerário do Governo, se transformou numa espécie de gato escondido com o rabo de fora. Ele propõe o que Passos Coelho apresenta, Passos Coelho recua, António Borges insulta o país, é uma anedota”, declarou Francisco Louçã.

Também o líder do PCP, Jerónimo de Sousa acusou António Borges de falar “de barriga cheia”. “Se percebesse os dramas e as dificuldades da maioria dos trabalhadores e do povo português, ele nunca diria aquilo”, afirmou, nos Açores, onde está para participar na campanha para as eleições regionais.

“O senhor António Borges conseguiu chamar ignorantes aos pequenos e médios empresários que vivem particularmente do mercado interno”, acrescentou Jerónimo de Sousa. “Há uma reacção de parte do patronato que é compreensível”.

No sábado, vários empresários insurgiram-se contra as declarações de António Borges. Filipe de Botton, presidente da Logoplaste, disse que Borges tem “uma atitude que demonstra total ignorância do que é o tecido empresarial português”.

O presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal, João Vieira Lopes, disse que Borges não tem “perfil para o lugar público que ocupa”. 
 O empresário e ex-ministro Murteira Nabo disse que Borges “não foi feliz”, enquanto Luís Onofre, do sector dos calçados, manifestou-se “pasmado”, afirmando que o consultor do Governo foi “extremamente deselegante”.O deputado socialista Miguel Laranjeiro desafiou, sábado, o primeiro-ministro a esclarecer “se subscreve ou não” as declarações do consultor do Governo António Borges.
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Arménio Carlos: "Se Governo não ouvir a bem, ouve a mal"

 

Secretário geral da CGTP discursou no "Terreiro do Povo", após a "maior jornada de luta dos últimos anos" e diz que "o povo está a perder o medo". Greve geral pode ser marcada nos próximos dias. 


14:54 Sábado, 29 de setembro de 2012                                                                                           Última atualização há 52 minutos
Arménio Carlos, secretário-geral da CGTP, de cravo ao peito, ao lado de Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof, a caminho do Terreiro do Paço


Arménio Carlos, secretário-geral da CGTP, de cravo ao peito, ao lado de Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof, a caminho do Terreiro do Paço
Nuno Fox (imagem tirada do telemóvel)


O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, garantiu no Terreiro do Paço, em Lisboa, que a manifestação de hoje foi a "maior jornada de luta dos últimos anos", organizada pela Intersindical Nacional, e anunciou a realização de uma greve geral para breve. Num palanque montado no Terreiro do Paço, que hoje é apelidado de "Terreiro do Povo", Arménio Carlos garantiu que o "povo está a perder o medo". "Eles têm medo que o povo perca o medo. O povo está a perder o medo e a mostrar que quer ir para a frente, lutar pelo presente e salvaguardar o futuro das gerações", defendeu. Referindo várias lutas de empresas, o sindicalista avisou: se o Governo "não ouvir a bem, ouve a mal o povo, com a exigência da sua demissão e alteração de políticas". Arménio Carlos reafirmou que a CGTP "não aceitará medidas de redução dos salários e pensões nem um cêntimo que seja". 


Milhares de pessoas em protesto 
Milhares de pessoas desfilam pelas ruas que ligam o Rossio e a Praça da Figueira ao Terreiro do Paço, gritando palavras de ordem e buzinando num percurso por vezes difícil de fazer. A meio da Rua da Prata a elevada concentração de manifestantes dificulta o acesso ao Terreiro do Paço. Bandeiras do sindicato dos professores do norte, bandeiras negras e cartazes feitos à mão marcam o cenário daquela artéria, um pouco diferente da imagem do Terreiro do Paço, onde as bandeiras vermelhas da CGTP se destacam. Há milhares de pessoas entre os Restauradores, o Terreiro do Paço e o Campo das Cebolas, para a manifestação convocada pela CGTP, que teve início às 15h. 


"Abaixo a austeridade, viva a Liberdade!" 
Ao som dos Homens da Luta, os manifestantes vão gritando "Abaixo a austeridade, viva a Liberdade!", "Passos, ladrão, não levas um tostão". A palavra de ordem mais ouvida é, no entanto, "O povo unido jamais será vencido". A CGTP acredita que esta poderá ser a maior manifestação dos últimos anos, apontando para a presença de muitos milhares de trabalhadores de todo o país no Terreiro do Paço. Trabalhadores de todo o país participam na manifestação com o intuito de mostrar ao Governo o descontentamento dos portugueses perante as medidas de austeridade impostas, e para defender novas políticas de desenvolvimento para o país. 


Dispositivo de segurança junto aos ministérios 
Elementos da polícia protegem os ministérios situados na Praça do Comércio, onde hoje decorre a manifestação convocada pela CGTP, de protesto ao Governo e às medidas da austeridade. As portas dos ministérios estão protegidas por grades. Junto ao Ministério da Administração Interna encontram-se dez polícias. Também o Supremo Tribunal de Justiça está protegido pela polícia, com uma carrinha junto à porta.
As esplanadas da Praça do Comércio estão hoje fechadas devido à manifestação.




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terça-feira, 25 de setembro de 2012

Ministro recebe subsídio apesar de passar a semana em casa própria na capital


Miguel Macedo declarou duas residências, uma em Braga e outra em Algés



A assessoria de imprensa do Ministério da Administração Interna afirma que o subsídio é legal  
A assessoria de imprensa do Ministério da Administração Interna afirma que o subsídio é legal (Nuno Ferreira Santos/Arquivo)

O ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, recebe todos os meses cerca de 1400 euros por subsídio de alojamento apesar de ter um apartamento seu na área de Lisboa onde reside durante toda a semana. A assessoria de imprensa do Ministério da Administração Interna (MAI) afirma que o subsídio é legal, uma vez que o governante tem a sua residência permanente em Braga. 

São nove os governantes a quem foi atribuído, por despacho de 29 de Setembro do primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, com o aval do ministro das Finanças, subsídio de alojamento por não terem “residência permanente na cidade de Lisboa ou numa área circundante de 100 km”. Mas Miguel Macedo é o único que na declaração de rendimentos que entregou ao Tribunal Constitucional apresenta duas moradas, uma em Braga, de onde é natural e por onde foi eleito, e a outra em Algés, nos arredores de Lisboa, onde tem casa própria e reside durante os dias da semana, confirmou a assessoria de imprensa. O seu rendimento bruto é de 4.240 euros.

A prática é legal, apesar de ser polémica e já ter sido suscitado dúvidas ao longo dos tempos, havendo um parecer do Conselho Consultivo da Procuradoria-Geral da República de 1990 que se debruça sobre o que significa, afinal, ter “residência permanente”. O parecer conclui que Lisboa é, no caso dos titulares de cargos de Governo que não viviam na capital, “uma residência ocasional”, sendo a residência permanente “o local da residência habitual, estável e duradoura de qualquer pessoa, ou seja a casa em que a mesma vive com estabilidade e em que tem instalada e organizada a sua economia doméstica, envolvendo, assim, necessariamente, fixidez e continuidade”. A capital é, segundo o parecer, “apenas onde exercem funções governativas, que por natureza são temporárias em sociedades democráticas”. O parecer conclui ainda que ter casa própria na capital não é impedimento para recepção deste subsídio.

O diploma que fixa o subsídio é já de 1980 e justifica a concessão “com os encargos que resultam para os interessados, agravados pela rarefação de habitações passíveis de arrendamento na cidade”. O despacho de Setembro fixa o valor atribuído no “montante de 75% do valor das ajudas de custo estabelecidas para as remunerações base superiores ao nível remuneratório 18”, que estão definidas em 62,75 euros diários. Feitas as contas, este valor cifra-se em cerca de 1400 euros mensais.

O subsídio de alojamento foi também atribuído ao ministro da Defesa, Aguiar-Branco, a Juvenal Peneda (adjunto do ministro da Administração Interna), aos secretários de Estado Paulo Júlio, Cecília Meireles, Daniel Campelo e Marco António Costa e à subsecretária de Estado adjunta Vânia Barros, que dão moradas na região Norte e Centro. Segundo o jornal Sol, no anterior Executivo o apoio era dado a 13 governantes e entre estes também havia três secretários de Estado com casa própria em Lisboa.



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domingo, 16 de setembro de 2012

Primeiro-ministro tem 31 automóveis atribuídos


Primeiro-ministro tem 31 automóveis atribuídos
Fotografia © ângelo lucas/Globalimagens

Os veículos do Estado estão atribuídos na sua maioria a polícias e militares, mas há centenas de outros serviços com carros públicos, incluindo o SIS (144 veículos) ou o gabinete do primeiro-ministro (31).

Segundo um relatório da Agência Nacional de Compras Públicas (ANCP), o parque automóvel do Estado no final de 2011 era composto por 27.692 veículos, menos 658 que no ano anterior, uma redução de 2,3 por cento.

A maior parte destes veículos públicos está com forças de segurança: 41,2 por cento da frota em serviços do Ministério da Administração Interna, 16,9 por cento no Ministério da Defesa. Só um outro ministério detém mais de 10 por cento do total de veículos: o da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (3.569 veículos, 12,9 por cento do total).

O serviço com mais veículos é o comando-geral da GNR (5.790), seguido da direção nacional da PSP (4.109). Entre as dez entidades com mais veículos encontram-se ainda o Exército, a Polícia Judiciária, a Proteção Civil, o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e a Marinha.

O relatório assinala que há vários veículos afetos ao Ministério da Defesa, "essencialmente de cariz operacional e militar", que não estão registados no sistema da ANCP.

Entre outros serviços incluídos na lista está o Serviço de Informações de Segurança (SIS, espionagem civil), com 144 veículos; o Serviço de Informações Estratégicas do Estado (espionagem militar) tem ao seu dispor 21.




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Portugal na boca do mundo na luta contra a austeridade

O momento que pode ver de outro ângulo na fotogaleria dos repórteres do Expresso
O momento que pode ver de outro ângulo na fotogaleria dos repórteres do Expresso
José Manuel Ribeiro/Reuters
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Imprensa internacional
acompanhou a dimensão dos protestos em várias cidades do país. Os portugueses saíram à rua para demonstrar a sua indignação. Perderam a paciência mas continuam pacíficos.

Gritos contra Executivo conservador

No Brasil, o portal de notícias G1 da "TV Globo" descreve "gritos e cartazes contra o Executivo conservador de Pedro Passos Coelho e as duras medidas de ajuste aplicadas nos seus 15 meses no poder para cumprir as exigências do resgate financeiro luso".

O protesto, um dos de "maior contestação popular" em Portugal nos últimos anos", "sem orientação política", foi convocado através das redes sociais na Internet por "movimentos cívicos e grupos de 'indignados' lusos", que receberam o apoio de partidos de esquerda e de grandes sindicatos.

O objetivo: "expressar o descontentamento dos portugueses com uma política económica que disparou o desemprego (até 15%) e a recessão (3,2%)".

Manifs pacíficas

Já o "Folha de São Paulo" destaca a forma "pacífica" de como se desenvolveram as manifestações em Lisboa e noutras cidades portuguesas.

Os manifestantes pediram para Passos Coelho "não aplicar as novas medidas de ajuste anunciadas na última semana, as quais supõem uma nova redução de salários superior aos 7%, e também criticaram os empresários e as figuras da coligação conservadora do Governo".

Paciência explodiu

"Protesto cresce em Portugal", titula o "El Pais", dando conta de "dezenas de milhar de pessoas que sairam às ruas de Lisboa", convocadas pela sociedade civil. A faixa que abriu o caminho era "eloquente e simples": "Que se lixe a troika. Queremos as nossas vidas".

O jornal espanhol diz que os portugueses estão "fartos", a julgar pelos cartazes e frases entoadas. A "paciência explodiu": "Está a começar a tocar em coisas muito sensíveis: comida, roupa, escola. Nós não podemos mais. Por isso, eu estou aqui ", afirmou Jorge Garcia, um dos manifestantes.

O "El País" fala dos incidentes na Avenida da República, no número 57 onde está a sede do FMI em Portugal, com "vaias, tomates e ovos arremessados". "Um batalhão de polícia anti-distúrbios com cães gauradavam a entrada. Houve um detido", relata.

Manifestações a abarrotar e solidariedade com Espanha

O "El Mundo" frisa um "protesto massivo" em mais de 30 cidades portuguesas, organizado nas redes sociais, "pacífico e não partidário", com as principais avenidas "abarrotadas".

Esta foi uma das manifestações com mais participação desde a "Revolução dos Cravos, em abril de 1974, que trouxe a democracia ao país".

"Em Aveiro, um jovem de 21 anos está hospitalizado depois de imolar-se como forma de protesto", destaca o diário espanhol que salienta ainda o facto de na capital lusa o protesto ter terminado na Praça de Espanha, numa "demonstração de solidariedade com a situação similar do país vizinho".

Os incidentes frente ao FMI e à Assembleia da República, local por onde não estava previsto que a manifestação passasse, também são relatados: "a Polícia impediu os manifestantes mais efusivos de poderem aceder pela escadaria. Além dos insultos e cânticos contra a austeridade, troika e o governo do conservador Pedro Passos Coelho, algumas pessoas lançaram pedras contra sos agentes de segurança, que resultou num repórter ferido e três detidos".

Grandes protestos em Espanha e Portugal

O "The New York Times" e o "Washington Post" destacam os "grandes protestos em Espanha e em Portugal" contra a austeridade de Mariano Rajoy e Passos Coelho.

O jornais norte-americanos falam dos "tomates" e "petardos" em frente à sede do FMI, em Lisboa, mas separa o incidente da forma "pacífica" como decorreu a manifestação, já que o pacote de austeridade poderia transformar a "aceitação sombria do apertar do cinto numa explosão de raiva semelhante ao que aconteceu na Grécia nos últimos dois anos".

O "Chicago Tribune" também noticia a revolta popular dos espanhóis e portugueses. Em Portugal foram na "maioria sem incidentes", à excepção do que se passou em Aveiro.

No económico "The Wall Street Journal", Espanha e Portugal exibiram "a mais recente resistência a medidas de crise que os líderes europeus estão a exigir dos países endividados da zona euro para reforçar a moeda comum". Mas ao contrário da Espanha, que procede internamente aos seus cortes, tentando escapar a um resgate financeiro, Portugal aceitou a supervisão internacional da sua economia, no âmbito de uma pacote de auxílio europeu anunciado no ano passado.

'Enxurrada' de críticas

A adesão em larga escala dos protestos contra a austeridade também têm uma nota no "Le Monde". "Parem o terrorismo social", "Aqueles que roubam Portugal devem ser julgados ou "Eu luto para manter o meu trabalho" são alguns dos slogans dos cartazes que o jornal francês elegeu da manifestação onde "a Polícia se manteve discreta na capital".

A agência "AFP" refere que, desde as últimos cortes do Governo, Passos Coelho enfrenta uma "enxurrada" de críticas da oposição.

Eurosondagem SIC/Expresso na "Reuters"

A "Reuters" salienta a dimensão dos protestos em resultado da "raiva" dos portugueses. A agência de notícias britânica destaca os resultados da Eurosondagem SIC/Expresso publicada na sexta-feira, sobre as intenções de voto em que o PS (33,7%) ultrapassou o PSD (33%), para denotar a perda de popularidade do Governo com o anúncio de novas medidas.

O descontentamento de milhares nas ruas de Madrid e Lisboa recebeu espaço na "Al Jazeera", televisão do Catar. "Queremos a nossa vida de volta", é um dos desabafos das frustrações dos manifestantes. A emissora explica que a "aplicação dos cortes e as reformas" está a ser avaliada pela troika, como parte de um pacote de resgate recebido em 2011 e que, na semana passada, que o primeiro-ministro, Passos Coelho, anunciou um aumento das contribuições para a segurança social de 11% para 18% do seu salário mensal, com descidas nas contribuições patronais, numa tentativa de fomentar o emprego.





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Centenas de milhares na rua contra a troika e o Governo num dos maiores protestos de sempre

15.09.2012 - 15:33 Por Tolentino de Nóbrega, Luciano Alvarez, Carlos Dias, Sara Dias Oliveira, Graça Barbosa Ribeiro, João Pedro Pereira, Samuel Silva, Hugo Torres

Os manifestantes não foram contabilizados, mas as manifestações nas cerca de 40 cidades em que houve protestos apontam para que centenas de milhares se tenham manifestado este sábado contra a troika e as medidas do Governo.
Com vídeo


Faixas de protesto na manifestação em Lisboa
Faixas de protesto na manifestação em Lisboa (Enric Vives-Rubio)


O dia de protestos visto pelos jornalistas do PÚBLICO.

22h00, Lisboa O ambiente acalma na manifestação frente à Assembleia da República. Alguns manifestantes começam a dispersar. Chega ao fim uma das maiores manifestações de protesto realizadas em Portugal desde o 25 de Abril de 1974. Os portugueses saíram à rua para dizer “basta” à medidas da troika e do Governo em 40 cidades do país. Luciano Alvarez

Lisboa, 21h25 Manifestantes lançam várias bombas de fumo contra a polícia frente à Assembleia da República. O ambiente aquece. PÚBLICO

Faixas de protesto na manifestação em Lisboa
Houve bombas de fumo nos protestos frente ao ParlamentoEnric Vives-Rubio

21h15, Lisboa Protestos intensificam-se frente à Assembleia da República. Manifestantes rebentaram uma bomba de fumo. Luciano Alvarez

21h13, FunchalOs promotores da manifestação anti-troika na Madeira não decidiram se vão repetir a iniciativa a 22 de Setembro. No final do protesto que concentrou cerca de cinco mil madeirenses na Praça do Município, depois de cantarem o Hino Nacional e proclamarem vivas a Portugal, os manifestantes reuniram-se numa espécie de assembleia popular que foi consultada sobre a realização ou não de nova manifestação no próximo sábado. Face à dificuldade de tomar uma decisão no local, Duarte Rodrigues, um dos promotores da mobilização de hoje, anunciou aos presentes que a decisão será tomada oportunamente, após ouvir a opinião das pessoas, nomeadamente através das redes sociais, e conhecer o que vier a ser acordado relativamente a outras manifestações noutras cidades do país. Tolentino de Nóbrega

Faixas de protesto na manifestação em Lisboa
Portugal na cruz, na manifestação de LisboaEnric Vives-Rubio

20h47, Lisboa Largo fronteiro à Assembleia da República já está completamente cheio de manifestantes. Luciano Alvarez

20h26, Lisboa Houve breves desacatos frente à Assembleia da República. As grades de contenção dos manifestantes chegaram a ser derrubadas, mas foram entretanto repostas. PÚBLICO

20h16, Funchal Milhares de madeirenses manifestaram-se este sábado na baixa do Funchal. Os manifestantes entoaram palavras de ordem contra as medidas anunciadas pelo Governo. “Abaixo a mamadeira, Jardim para a rua” e “A luta continua, Alberto João para a rua”, protestaram no final da concentração, no Largo do Município. “Troikem o Passos”, “A incompetência tem limites”, “Presidente da Republica procura-se, ”Eles roubam e o povo é quem paga”,” Passos ladrão, o vosso lugar é na prisão"e "Quem semeia miséria colhe fúria", foram algumas das inscrições em cartazes e faixas exibidas no protesto. Tolentino de Nóbrega

19h56, Lisboa Alguns dos manifestantes que participaram na marcha alfacinha, que acabou na Praça de Espanha, rumaram para a praça frontal à Assembleia da República, onde vão continuar os protestos. Luciano Alvarez

19h54, Portimão Cerca de um milhar de pessoas manifestaram-se em Portimão contra as medidas de austeridade impostas pelo Governo e pediram a demissão do executivo de coligação PSD/CDS-PP liderado por Pedro Passos Coelho. Os manifestantes concentraram-se às 16h, em frente da Câmara de Portimão, e desfilaram depois pelas ruas da baixa da cidade até à marginal, onde quem quis tomou a palavra para dizer o que entendia e protestar contra as medidas de austeridade, como as alterações à Taxa Social Única, que disseram estar a agravar o nível de vida dos portugueses. Com palavras de ordem como “Passos ladrão, não vales um tostão” ou “Passos atenção, não queremos exploração” e cartazes com frases como “Troika que os pariu”, os manifestantes deram voz ao seu desagrado pelo novo pacote de medidas de austeridade anunciadas e contra a situação difícil que o Algarve e o país atravessa em termos de desemprego. Lusa

19h48, Lisboa Manifestação também é oportunidade de negócio: na Av. de Berna vendem-se cornetas no meio da rua. "Duas, cinco euros! Duas, cinco euros!" Hugo Torres


19h44 Corre nas redes sociais um apelo a uma manifestação na sexta-feira, à porta do Palácio de Belém, durante a reunião do Conselho de Estado. PÚBLICO


19h20, Coimbra A manifestação desagua no Parque Verde, junto ao Mondego. O comissário da PSP aponta para 20 mil pessoas. Graça Barbosa Ribeiro


19h14, Viseu O Rossio de Viseu foi hoje palco de uma das maiores manifestações desde o 25 de Abril de 1974 na cidade, com mais de 2.000 pessoas a participar no protesto nacional. A partir das 16h já se contava mais de uma centena de pessoas na praça do Rossio (praça da República), onde se situa a câmara municipal de Viseu, mas, por volta das 17h, foi perceptível que esta seria uma das maiores manifestações de sempre na cidade. Num pequeno palco improvisado sucederam-se as intervenções de populares, cujo mote que a todas tocou foi a influência da austeridade na vida das pessoas, tendo o poeta António Gil sublinhado a ideia de as forças de segurança e as Forças Armadas “também estarem com este protesto”. Lusa


19h02, Funchal Milhares de pessoas desfilaram hoje no Funchal. Tolentino de Nóbrega


18h50, LisboaSegundo a SIC-notícias na cauda da manifestação, um grupo de militantes de extrema direita desfila cercado por um cordão de protecção policial. PÚBLICO


18h47, LisboaUma pessoa foi hoje detida na manifestação “Que se lixe a troika! Queremos as nossas vidas!”, em frente aos escritórios do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Lisboa, na Avenida da República. A Lusa presenciou a detenção, feita por polícias à paisana, depois de vários manifestantes terem arremessado tomates, petardos e garrafas de cerveja contra a porta do edifício nº 57, onde o FMI tem escritórios no 9.º andar. Lusa


18h46, Coimbra Os manifestantes não chegaram a encher o ponto de concentração, a Praça da República. Mas foram muitos os que incorporaram o cortejo quando, às 17h45, as pessoas começaram a descer a avenida Sá da Bandeira, em direcção à baixa da cidade. "Há muito que não via tanta gente na rua", disse um elemento da PSP, que admitiu que o número de manifestantes ultrapassasse os cinco mil. A mancha humana estava pontuada por bandeiras de Portugal. "Não é pelo pais que lutamos?", justificou Lurdes Nunes, que, aos 46 anos, participava pela primeira vez numa manifestação de rua. O filho de 28 anos regressou a casa, desempregado. Ela e o marido são funcionários públicos e sentem que depois de "uma vida a trabalhar para não dever nada a ninguém" estão a "pagar o que os outros gastarram". Graça Barbosa Ribeiro


18h42, Lisboa Hugo Guerra, 18 anos, estudante-trabalhador, é um dos que empunha cartazes. "É terceira ou quarta manifestação a que venho. Como jovem, conheço bem as dificuldades". Também Francisco Salpico, 49 anos, engenheiro na Câmara Municipal de Lisboa, é um assíduo destes protestos: "Tenho participado em muitas [manifestações] nos últimos dois anos. O que é grave é que é um suicídio do país". Enquanto desembocavam na Praça de Espanha, alguns manifestantes cantavam "A troika não manda aqui" e havia quem apelasse a uma greve geral. João Pedro Pereira


18h32, Porto “Ladrão”, “Gatuno” e “O povo unido já mais será vencido”, são as palavras mais gritadas. Sara Dias de Oliveira

Faixas de protesto na manifestação em Lisboa

Manifestantes no Porto Paulo Pimenta


18h30, Beja Beja “ tem avondo” (está farta) da política do Governo A palavra de ordem da manifestação de ontem (hoje) em Beja, recuperou um termo do vocabulário local “tem avondo” para realçar a saturação que os mais de meio milhar de manifestantes expressaram contra a política do Governo. O número de pessoas que se concentraram na Praça da República em Beja numa tarde de intenso calor surpreendeu cada um dos presentes. “Há muito que não se via tanta gente junta numa luta em defesa dos seus direitos” exultou um dos organizadores da manifestação de Beja e que se estendeu a mais 23 cidades portugueses. Uma bandeira portuguesa e outra espanhola simbolizaram um objectivo comum num contexto social em que “já não há tempo para mais compassos de espera” avisou um dos oradores. O reconhecimento de que “andávamos todos adormecidos” realçou um dos oradores perante o invulgar número de pessoas presentes e de todos os quadrantes políticos, da direita à esquerda radical “irmanados” num mesmo objectivo: “Que se lixe a troika! Queremos as nossas vidas!”.Ficou patente que se esperava menos gente e que as pessoas se deslocavam na expectativa de um fiasco. Advogados, professores, quadros superiores da Função Pública, médicos, estudantes, trabalhadores rurais e operários davam conta de como o problema de fundo que os levou à manifestação é transversal.Carlos Dias


18h,28, Berlim Cerca de 40 pessoas manifestaram-se hoje diante da Embaixada de Portugal em Berlim contra a “troika” e a política de austeridade do executivo PSD/CDS, solidarizando-se com idênticos protestos marcados para numerosas cidades portuguesas. Os manifestantes, a sua maioria jovens estudantes portugueses recentemente emigrados por causa da crise no seu país empunhavam cartazes em português, inglês e alemão, com inscrições como “Trabalho Indigno Não É Trabalho”, “Emigração Não É erasmus? F... Troika”, “Menschen Statt Banken” (Pessoas em vez de Bancos) e “Austerity Labs no Pasaran”. (Laboratórios da Austeridade não Passarão). Lusa

Faixas de protesto na manifestação em Lisboa

À noite houve protestos em frente ao ParlamentoEnric Vives-Rubio


18h20, Lisboa Grande concentração à frente da troika. Arremessadas garrafas de água, uma garrafa de cerveja, tomates e papéis. Insultos constantes. Foram também lançadas duas garrafas de vidro contra a porta de vidro. Polícia sem reacção. Hugo Torres


18h05, PortoAvenida dos Aliados está cheia. A manifestação começa a subir a Rua Sá da Bandeira Sara Dias Oliveira


18h, Lisboa Manifestação chegou à Praça de Espanha. A coluna de manifestantes enche, pelo menos, toda a Av. de Berna. João Pedro Pereira


17h48, BruxelasA acção de protesto contra a austeridade convocada para hoje em Bruxelas reuniu algumas dezenas de manifestantes diante da representação permanente de Portugal junto da União Europeia, entre os quais as eurodeputadas Marisa Matias (BE) e Inês Zuber (PCP). Com cartazes onde se podia ler “Povo para a rua! Governo para a rua!” e “Contra os ladrões marchar, marchar”, as cerca de meia centena de manifestantes concentraram-se à hora marcada (17h locais, 16h de Lisboa), no quarteirão das sedes das instituições europeias, em frente ao edifício da representação diplomática portuguesa junto da União Europeia (encerrada por ser sábado), e, apesar do ambiente pacífico, a manifestação mereceu um forte dispositivo policial.Lusa


17h43, Lisboa A cabeça da manifestação está a chegar à Praça de Espanha e ainda há gente a sair do Saldanha. João Pedro Pereira


17h35, Paris Cerca de 30 portugueses, todos jovens, formados, indignados e solidários com a situação que o país atravessa, juntaram-se em frente da embaixada de Portugal em Paris para contestar as políticas do Governo e pedir um país “com oportunidades”. Lusa


17h30, Lisboa SIC Notícias transmite imagens via helicóptero. A coluna de manifestantes em Lisboa é impressionante. Luciano Alvarez

Faixas de protesto na manifestação em Lisboa

A manifestação de Lisboa arrancou na Praça José FontanaEnric Vives-Rubio


17h22, Lisboa Uma multidão compacta começa a avançar muito lentamente para fora da Praça José Fontana em direcção ao Saldanha. Para além dos muitos cartazes, há bandeiras de Portugal e um ocasional cravo. Ouve-se "Governo para a rua".João Pedro Pereira


17h15, Porto Milhares de pessoas estão na Avenida dos Aliados, no Porto, gritando palavras de ordem como “Passos ladrão, pede a demissão” e “O povo não quer gatunos no poder”. Lusa


17h00, Lisboa Os manifestantes decidiram ser criativos com os cartazes: "Frita-se o Coelho, deixa-se feliz o país inteiro", "O que queres ser quando fores grande? Ministro para ajudar os ricos", "Estado ladrão, Democracia prostituição". Há quem use bidões como uma espécie de bombos de improviso. A manifestação assobia, aplaude, gritou em uníssono "gatunos, gatunos" e "O povo unido jamais será vencido". E prepara-se para arrancar para um percurso atípico nestes protestos e que terminará na Praça de Espanha. João Pedro Pereira


16h59, Lisboa Centenas de pessoas deslocam-se ainda na Av. Fontes Pereira de Melo e ruas próximas em direcção à Praça José Fontana, onde está marcado o início da manifestaçãoLuciano Alvarez


16h45 A 15 minutos da hora marcada para o início da manifestação, a Praça José Fontana está a encher. No coreto no centro da praça foi afixada uma faixa com o mote dos protestos deste sábado:
"Que se lixe a troika. Queremos as nossas vidas". As colunas que estavam a lançar música sobre a multidão foram desligadas e começam a ouvir-se as primeiras palavras de protesto. João Pedro Pereira


16h36, Braga Começa a ser difícil quantificar o número de participantes na manifestação de Braga. Quando começa uma assembleia popular num palco instalado na Avenida Central, há cerca de 6000 pessoas a participar no protesto, mas, a cada momento, vai chegando mais pessoas ao centro da cidade. Samuel Silva

Faixas de protesto na manifestação em Lisboa

Manifestantes ao início da tarde em BragaSamuel Silva


16h06, Braga O percurso da manifestação contra as medidas de austeridade feito pelas principais ruas da cidade fez com que mais pessoas se juntassem ao protesto. Neste momento são já cerca de 5000 pessoas que cruzam o jardim de Santa Bárbara, novamente em direcção a Avenida Central. Samuel Silva


15h47, Braga A manifestação já conta com cerca de 2000 pessoas, muito acima do registado nas ultimas manifestações de indignados na cidade. O protesto segue agora em cortejo pelas principais ruas bracarenses, acompanhado por um dispositivo policial de cerca de 15 agentes da PSP fardados. O euro deputado Rui Tavares é presença notada na manifestação, dizendo-se "emocionado" com a mobilização popular na cidade. "Não tenho muito mais a dizer do que as outras pessoas que aqui estão. Estamos todos a fazer a mesma reivindicação contra uma luta de classes dos ricos contra os pobres", destacou, em declarações aos jornalistas. Samuel Silva


15h30, Braga Cada vez mais pessoas juntam-se ao protesto. Sao já perto de mil pessoas. Os jovens estão na fila da frente, mas reuniram-se também reformados, professores, pequenos empresários e desempregados. As palavras de ordem dirigem-se sobretudo ao primeiro-ministro e ao ministro das Finanças, mas há também cartazes de protesto com a cara de Paulo Portas e críticas ao PS. Samuel Silva


15h15, Braga À hora marcada, a manifestação no centro de Braga conta com cerca de 200 participantes. Reunidos junto à esplanada da Avenida Central o grupo, maioritariamente constituído por jovens, empunha faixas pedindo a "suspensão do pagamento da divida" e grita repetidamente a frase "Passos, ladrão, teu lugar é na prisão". Samuel Silva

Faixas de protesto na manifestação em Lisboa
Em Braga estiveram cerca de 5000 pessoasDR


14h16, Funchal A realização do rali Município do Funchal e do concerto Banda Panda marcada para o Parque da Santa Catarina obrigaram os promotores da manifestação anti-troika a alterar o percurso do protesto. A concentração dos manifestantes não ocorrerá no topo do parque, como estava previsto, mas na praceta do Infante. Ao apelo para a manifestação "Que se lixe a troika! Queremos as nossas vidas!" aderiram já mais de 2500 madeirenses. Tolentino de Nóbrega






Acesse ao artigo completo em: O Público

Merece ser Lido


Escrito por um ex-colega de faculdade e que merece ser lido:
" Ontem estive frente a frente há policia de choque nas escadas do parlamento. Foi incrível. por trás voavam garrafas, pedras e petardos. pela frente os polícias que levavam com os detritos no capacete e nada faziam. Manifestantes a pedirem "juntem-se a nós, por nós vocês e pelos vossos filhos". os olhos não mentem e os polícias também os têm. por de trás das viseiras acrílicas eram várias as lágrimas e notória a vontade de tirar escudo e capacete e passar para o outro lado da barricada. Faltou só um bocadinho assim para fazer história. Esta é a História que não vem nos jornais. "



A Sociedade Civil Agradeçe



É JUSTO QUE SE PARTILHE TAMBÉM DE FORMA MASSIVA, DA MESMA FORMA QUE SE PARTILHOU O APELO.

SENTIMOS-NOS NA OBRIGAÇÃO MORAL E CÍVICA DE PARTILHAR ESTE AGRADECIMENTO.

É JUSTO E É SINCERO: ESTAMOS ORGULHOSOS DE TODOS OS MANIFESTANTES. DE TODOS OS CIDADÃOS. ESPECIALMENTE DOS CIDADÃOS PERTENCENTES À PSP QUE MESMO PERANTE VÁRIAS PROVOCAÇÕES À SUA INTEGRIDADE (POR PARTE DE UMA PEQUENÍSSIMA MINORIA) MANTIVERAM A POSTURA E FORAM SEMPRE (SEMPRE!) PARTE DA SOLUÇÃO E NÃO DO PROBLEMA.

OBRIGADO PSP POR NOS AJUDAREM NESTA LUTA QUE É DE TODOS.





Exemplo - Sigam-no

imagem – FRANKFURT, ALEMANHA (Sábado 19 de maio de 2012. ): a polícia alemã enviou forças de intervenção para condicionar a manifestação anti-capitalista, só que… os policias, retiraram os seus capacetes e juntaram-se aos manifestantes (não. não passou na tv)


POLICIA ALEMÃ, TIRA OS CAPACETES E JUNTA-SE AOS MANIFESTANTES, EM PROTESTO CONJUNTO. UM EXEMPLO A SEGUIR . . . . .

Portugal: Popular revolt against "Troika"

Pacífica, popular, poderoso. Portugal explode em fúria contra o Governo, a Troika e as suas políticas nojentas que tiraram as oportunidades de toda uma geração, que empobreceram todo o povo português, que deixaram pensionistas destituídos. A fúria fervilhando nas ruas de Lisboa é tangível.

Mas não é apenas em Lisboa, está em cerca de 40 cidades de Portugal, de norte a sul, de leste a oeste, do litoral para o interior e do humor é comum a todos: a fúria fervente das condições deploráveis ​​os portugueses têm foi reduzido para, uma fúria fervente e desespero com a situação dos jovens de Portugal, uma fúria fervendo a pensionistas tendo sido reduzido abaixo dos níveis de pobreza foram usados ​​para, em miséria absoluta, uma fúria fervendo nas medidas de austeridade anunciadas gota a gota, tornando-se mais e mais absurda a cada dia.

Muitas centenas de milhares de pessoas, alguns dizem que um milhão, foram às ruas hoje em Portugal. Isso seria 30000000 forte nos Estados Unidos. Alguns demonstração, e por algum motivo deve ter sido ... Em Aveiro, um jovem tentou atear fogo a si mesmo. Uma Nice, o primeiro-ministro Pedro Coelho.

O primeiro-ministro, Pedro Coelho, perdeu o país - não surpreende, porque é o valor constante na equação de um governo PSD e ruptura social geralmente ocorre dois anos no mandato. Pedro Coelho conseguiu isso depois de apenas um. Nada de surpreendente, realmente, o PSD sempre foi o partido está subindo pelas pernas de seus mestres na Europa, tentando ser um "bom aluno" e recebendo tapinhas (palmadinhas) nas costas cada vez que ela seguiu as ordens.

Este é o partido do Presidente Português ilustre, o Sr. Aníbal Cavaco Silva, cujo governo PSD estava no poder de 1985 a 1995, a década após a adesão de Portugal ao projecto europeu, o partido que obedientemente ronronou como um gato quando foi dito que era fazendo bem. Fazendo bem? Sim, a venda de pescas de Portugal, vendendo indústria de Portugal, a venda de agricultura de Portugal, seus principais empregadores, deixando ... serviços.

Serviços? Sim, os serviços. Um país de garçons. "Oi! Diego, me traga outra cerveja 'facking'!" Sim senhor! Desculpe senhor. "Oi, você! Por que o peixe aqui diferente do que ele está de volta para casa?" Desculpe senhor, nós vamos tentar fazer o mesmo que o resto da Europa. Desculpe o gosto é diferente.

Exactamente. Subserviência e servilismo. Este é o legado de um ano de governo PSD como ainda kowtows novamente Portugal para encomendas da Europa. Desta vez é ainda pior, o FMI está envolvido e quando isso acontece, você está ferrado regiamente. As imposições que fizeram em Portugal são desumanas e desumano. Será que o cuidado PSD? Será que o cuidado Primeiro-Ministro? Será que o cuidado do governo?

O Primeiro-Ministro e do Governo, e da maioria dos membros do Parlamento Português, excepto aqueles pertencentes a apenas dois grupos que nunca tiveram a chance de governar, ou seja, a CDU (coligação comunistas e Verdes) e Bloco de Esquerda, não têm qualquer ideia o que é ser e viver como um Português.

Eles não têm ideia de como é estar desempregado, porque, em muitos casos, eles nunca ter feito um dia de trabalho adequado em suas vidas miseráveis, eles não têm ideia de como é conciliar as despesas para pagar os custos absurdos de serviços públicos e de transporte que em qualquer país civilizado seria ir de mãos dadas com os salários, eles não têm ideia de como é para fazer compras e colocar comida na mesa, porque em suas casas, é uma brasileira, cabo-verdiana ou ucraniano empregada ou diária ajudar quem cuida disso.

Eles não têm ideia do que é viver com uma pensão miserável de algumas centenas de euros e tem que pagar os custos crescentes de medicamentos. Nas farmácias, o trabalho de muitos farmacêuticos é para ajudar os aposentados escolher qual a lista de medicamentos que eles vendem porque não pode pagar o restante.

Eles não têm ideia de como é ver um senhor de idade, que já tinha uma posição digna, e no Estado Português, chorando no meio da rua com dor, dizendo: "Eu tenho uma pensão muito pequena, este Governo está roubando de mim , eu tenho uma dor terrível e eu não posso pagar o tratamento ".

Eles não têm ideia de como é ter que trabalhar de sol a sol no campo, cavando, capina e plantio, costas encurvadas, coluna curvada, seis dias por semana, para ganhar a vida, porque a pensão desaparece na electricidade e contas de gás.

No entanto, eles implementar uma caminhada segurança social 11-18 por cento. Eles têm alguma ideia do que isso significa para a família média? Eles têm alguma ideia de quantas famílias estão indo para empurrar sobre a borda? A resposta é não, e a resposta é que não poderia me importar menos.

Qualquer pessoa que já viveu em Portugal sabe disso. Administração pública em Portugal, desde o nível nacional ao nível regional para o nível local, com raras excepções, é composta por um bando de traidores que vêem serviço público como uma forma de pena de seus próprios ninhos e cujo interesse nas pessoas é espelhado por um irrisório cheirar como eles gargalhada em torno de mesas de refeição sobre como horrível é ir apertando as mãos com o público (DAR OS Bacalhaus, em Português).

Se não fosse este o caso, então por que vender activos de Portugal em troca de um tapinha (palmadinha) nas costas como cães servis, por que destruir os empregos para os filhos de Portugal a jusante, por que lhes impõem o euro em Portugal e fazer nada, enquanto os preços dobraram e triplicaram, por que eles insistem em políticas de baixos salários e os preços elevados, por que eles não indexados os preços de serviços públicos e transporte, por que não eles, dada a idosos a recompensa adequada para os seus anos de dedicação?

Porque colectivamente, eles são um bando de ..... e merece ... Que os leitores preencham os espaços.

Posto isto, os portugueses estão muito digno para isso. O escritor e poeta Miguel Torga disse: "É um fenómeno estranho, o país ergue-se indignado, o povo gemer durante todo o dia de indignação, que comer, beber e se divertir com indignação, mas é isso que está faltando é o romantismo cívico. de agressão. Socialmente, somos uma entidade pacífica colectivo de pessoas que se revoltaram ".

O povo português não vai, e não deve, levantar-se em violência. O que eles deveriam fazer, porém, é tomar nota dos governos no poder nas últimas quatro décadas e garantir que eles nunca, nunca voltar para dentro. O que eles deveriam fazer é criar uma plataforma cívica que tem acesso a finanças públicas e veterinários los com um pente muito fino, tornando-se que ninguém ou nada do Estado tem parte nisso, e fazer todos os escritórios do Governo totalmente transparente.

O que eles deveriam fazer é criar um novo Departamento de Justiça, investigar todos aqueles em todas as posições do governo do nacional ao nível local desde 1974, sumariamente tentar os que são suspeitos de actividades criminosas, se tira-los culpados de todos os seus bens, jogá-los em cadeia - como um prisioneiro comum, não é um daqueles prisões privilegiados para Toffs e advogados - e criar um Ministério da Justiça, que as pessoas podem se orgulhar. Você quebra a lei, você paga as consequências.

O que eles deveriam fazer é limpar os lobbies que bloqueiam o país, limpar a porcaria que infesta Parlamento e substituí-la por patriotas, implementar políticas que forçam os bancos a fazer o que é suposto fazer, ou então nacionalizar-los, respeitar os pensionistas , respeitar as pessoas do campo e respeitar a juventude, para não mencionar a classe média que a cada governo que entra o poder, desce um degrau ou três na pobreza (objectiva e crónica) abjecta e endêmicas.

O que eles deveriam fazer é dizer a Troika para sair o mais rápido possível, para examinar em que o espaço de Portugal e do futuro é, e de questionar se é neste Cebola Europeia, feio no dentro para fora e fedendo.

Timothy Bancroft-Hinchey

Pravda.Ru

Nota do autor: Antes que alguém começa a questionar se essa peça foi escrito por um Português ou um estrangeiro, o autor viveu em Portugal durante várias décadas, tem três filhos que são Português, é, em parte Português-se e mantém um enorme respeito e amor para o país e seu povo.



Acesse ao artigo original e competo em:
pravda.ru

sábado, 15 de setembro de 2012

"Governo conseguiu proeza de não agradar nem a sindicatos nem a patrões"

José Gomes Ferreira, jornalista de economia da SIC, analisa aos novas medidas de austeridade, que diz que não irão ser suficientes para chegar aos 3% de défice e que são "um erro técnico do ponto de vista jurídico".



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Acesse ao artigo completo em: Jornal Expresso

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

MP já tem "documentos necessários" sobre licenciatura de Relvas

Informou a Procuradoria-Geral da República

O Ministério Público anunciou esta quarta-feira que está a averiguar o caso relacionado com a licenciatura do ministro Miguel Relvas na Universidade Lusófona, tendo sido já juntos ao processo "documentos necessários", informou a Procuradoria-Geral da República (PGR).



"O processo está em averiguações, tendo sido já juntos documentos necessários", disse o gabinete de imprensa da PGR, em resposta à Agência Lusa.

O caso da licenciatura do ministro Miguel Relvas começou a dar polémica por causa do número de equivalências que este obteve na Universidade Lusófona.

De acordo com o processo do aluno que a Lusófona disponibilizou para consulta, foram atribuídos 160 créditos ao aluno Miguel Relvas no ano lectivo 2006/2007.

No despacho assinado por Fernando Santos Neves, director do curso – que em 2006 também era reitor desta universidade privada –, são descritos todos os cargos e funções públicas ou privadas desempenhados por Miguel Relvas que serviram para justificar as unidades de crédito que lhe foram concedidas para a sua inscrição e matrícula no curso de Ciência Política e Relações Internacionais.

Em meados de Julho passado, a reitoria da Lusófona do Porto comunicou a demissão de Fernando Santos Neves.

Também, na altura, o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, afirmou concordar com uma eventual investigação às licenciaturas de 2006 feitas com base em créditos ou validações.

Entretanto, o ministro da Educação pediu à Inspecção-Geral da Educação e Ciência (IGEC) que procedesse a uma inspecção à Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, aguardando-se o resultado.





Acesse ao artigo completo em: Correio da Manhã






Porta-voz do CDS arrasa Gaspar e ministro responde na mesma moeda

Deputado do CDS ataca alterações na TSU e nos impostos. "Disparate", responde o ministro das Finanças.


João Almeida, porta-voz dos centristas
João Almeida, porta-voz dos centristas
David Clifford/Expresso

O porta-voz do CDS, João Almeida, fez esta manhã uma intervenção muito dura frente ao ministro das Finanças, mostrando-se frontalmente contra as mexidas na Taxa Social Única e criticando a subida das taxas de IRS ontem anunciada por Vítor Gaspar.

Segundo o Expresso apurou, o deputado centrista, que falava durante uma reunião dos grupos parlamentares do PSD e do CDS com o ministro das Finanças, também questionou a razão por que o Governo anunciou medidas que representam um aumento de receita de 5 mil milhões de euros, valor que não bate certo com a flexibilização das metas do défice (uma questão, aliás, também levantada por deputados do PSD).


Segundo contaram ao Expresso deputados que assistem à reunião, que ainda decorre, a resposta do ministro das Finanças foi igualmente dura. Começando por classificar a intervenção do porta-voz do CDS como "um disparate". Uma palavra que gelou a sala.


Almeida tinha criticado as alterações na TSU, com os trabalhadores a descontar mais 7% e os patrões a descontar menos 6%, considerando que eram uma transferência de capital dos trabalhadores para as empresas, que corta o rendimento disponível das famílias e não terá nenhum dos efeitos positivos sobre o emprego que o Governo tem anunciado. Gaspar reafirmou a cartilha oficial do Governo, de que esta é uma medida que vai ajudar o emprego e as empresas.

Gaspar admite hipótese de não agravar o IRS

Questionado sobre se estas alterações na TSU foram impostas pela troika, e se podem ser explicadas como tal aos portugueses, Gaspar foi perentório: não foi imposição da troika, foi uma opção consciente do Governo.

Sobre o aumento da taxa média efetiva de IRS, à boleia da redução do número de escalões, o ministro deu razão a João Almeida: de facto, o que está no programa de Governo é uma alteração dos escalões por razões de "simplificação", sem aumento da carga fiscal - no entanto, explicou Gaspar, a realidade impõe um agravamento das taxas.

Gaspar deixou, porém, aberta a hipótese de não aumentar a taxa efetiva de IRS caso o Governo consiga até à apresentação do OE desenhar um grande programa de cortes adicionais na despesa pública.




Acesse ao artigo completo em: O Expresso
Link

domingo, 9 de setembro de 2012

(DN) 2012 - PASSOS COELHO PAGOU SUBSÍDIOS A 131 ASSESSORE


DORES DE CABEÇA DO 1º MINISTRO - (DN) Tudo confirmado, mas ainda faltam respostas - se a desculpa foi a de que haviam pessoas que tinham direitos adquiridos, 131 para começar, os reformados que descontaram durante uma vida têm mais direitos do que ninguém. O mesmo se passa com aqueles que trabalham há anos, há décadas. O governo falhou na lei, mas falhou ainda MAIS NO EXEMPLO E NA EQUIDADE MORAL A QUE ESTÁ OBRIGADO.







Acesse ao artigo completo em: Gota de Água

Sou demodratica PSD



MENTIROSOS



Frase do Dia



Emigra Tu Meu



Presidente Uruguai



Tugaleaks apresenta queixa contra Pedro Passos Coelho

O povo está farto. O destino do país exige que se faça algo. É com o povo em mente que o Tugaleaks apresentou uma queixa contra Pedro Passos Coelho.

Tugaleaks apresenta queixa contra Pedro Passos Coelho

No preâmbulo da Constituição Portuguesa pode ler-se que “Libertar Portugal da ditadura, da opressão e do colonialismo representou uma transformação revolucionária e o início de uma viragem histórica da sociedade portuguesa”.
Hoje, “devolver” a Portugal o património já privatizado é quase impossível. Torna-se também cada vez mais difícil expulsar a “troika” e diminuir as dificuldades do povo em sobreviver sem entrarmos na bancarrota.
Torna-se por isso essencial, num clima de política transparente, que um dos mais altos responsáveis pela mesma não incorra em desfasamentos da sua forma de agir antes e depois das eleições como é nossa convicção acontecer com Pedro Passos Coelho, primeiro ministro de Portugal.

Temos que ser revolucionários e agir. Termos que ter a coragem de lutar por Portugal como se estivéssemos a lutar por um filho nosso, já que, provavelmente, os nossos filhos e netos viverão neste país tal qual nós vivemos.

É neste contexto de grande sufoco orçamental para todas as famílias Portuguesas, neste clima de desemprego flagrante com medidas que não conseguem dar respostas dignas aos Portugueses e com repetidos aumentos de impostos e IVA, bem como da austeridade externa um pouco por toda a Europa, que o Movimento Cívico Tugaleaks apresentou uma queixa que deverá seguir – se a justiça for feita – para o DCIAP de Lisboa ou órgão semelhante para análise e intervenção urgente.

Um dos exemplos apresentados na referida queixa é o que Passos Coelho no dia 24/03/2011 proferiu perante a comunicação social em visita a uma escola, “se vier a ser necessário algum ajustamento fiscal ainda, a minha garantia é de que ela seria canalizada para os impostos sobre o consumo e não para impostos sobre o rendimento das pessoas”.
No dia 07/09/2012 Pedro Passos Coelho disse exactamente o contrário, quando afirmou que “o Governo decidiu aumentar a contribuição para a segurança social, exigida aos trabalhadores do sector privado, para 18%”. Desta forma alterou o “imposto” sobre o rendimento.

Este é um dos muitos exemplos. Outros exemplos partem também pela conta Twitter da campanha de Pedro Passos Coelho que afirma várias vezes frases contraditórias com as acções tomadas quando Pedro Passos Coelho foi para o Governo.

É nossa opinião que, sob a Lei n.º 34/87, de 16 de Julho que fala dos CRIMES DA RESPONSABILIDADE DE TITULARES DE CARGOS POLÍTICOS bem como da Constituição Portuguesa, existe uma falta de transparência política que deve ser investigada.

Assim, apresentámos hoje uma queixa no Posto Territorial do Pinhal Novo, distrito de Setúbal, contra Pedro Manuel Mamede Passos Coelho, nascido a 24 de Julho de 1964.
A queixa gerou o NUIPC 859/12.9 GFSTB.

Tugaleaks apresenta queixa contra Pedro Passos Coelho

Foi igualmente notificado o Provedor de Justiça, tendo sido atribuído o número de queixa 2012N02091.

Tu podes contribuir: precisamos de testemunhas

Precisamos de pessoas como tu, que vasculham o YouTube e outras fontes de informação.
Se conseguires provar que uma declaração feita por Pedro Passos Coelho não corresponde, na tua opinião, à verdade, podes e deves escrever para mail@tugaleaks.com com o assunto “Passos Coelho” para ser encaminhada. Anexa também o teu nome, morada e contacto telefónico para seres notificado a prestar declarações. Os teus contactos ficarão confidenciais e serão apenas entregues às autoridades competentes.
Informamos-te ainda que caso tenhas que te deslocar a um tribunal poderás pedir uma espécie de “ajuda de custo”, pelo que este acto não te trará qualquer prejuízo económico.

Advogados: também precisamos de vocês

O Tugaleaks no decorrer desta semana vai enviar um pedido de advogado oficioso à Segurança Social. Ainda assim, precisamos de um ou dois advogados pro bono (com possíveis regalias não económicas) que nos possam ajudar neste e outros processos que temos planeados. Se nos pretendes ajudar envia um e-mail para mail@tugaleaks.com que responderemos assim que possível.
Se te queres juntar a uma equipa quye luta pelo seu país, esta é a tua opurtunidade!

É assim que cada cidadão deve agir. Apelamos a que cada cidadão, no decorrer da sua consciência, faça o mesmo que o Tugaleaks fez.
Vamos lutar por Portugal. Hoje e sempre!





Acesse ao artigo completo em: Tugaleaks