Supremo defende prisão de Isaltino 
	 
    
    
     
    
O Supremo Tribunal de Justiça deu razão ao Ministério Público e rejeitou o  recurso apresentado por Isaltino Morais para evitar a sua prisão, em que a sua  defesa argumentava ter havido contradições na Relação de Lisboa sobre o momento  da condenação definitiva do autarca de Oeiras. 
          
O juiz conselheiro Souto de Moura, antigo 
procurador-geral da República e  membro do Supremo Tribunal de Justiça 
(STJ), decidiu indeferir o recurso  avançado na primavera por Isaltino 
Morais para anular um acórdão de 24 de Abril  do Tribunal da Relação de 
Lisboa.  
Os advogados do presidente da Câmara de Oeiras  
alegavam que esse acórdão, apesar de confirmar a conclusão da 1.ª 
instância de  que a condenação do autarca tornou-se definitiva em 
outubro do ano passado,  entrava em contradição com um acórdão anterior 
do mesmo tribunal e que por isso  devia ser anulado. O STJ deu, assim, 
razão ao Ministério Público, que tem pedido  para que se dê ordem de 
prisão ao arguido, na sequência da sentença a uma pena  de dois anos de 
cadeia por três crimes de fraude fiscal.
Isaltino, no entanto, prepara-se para reclamar da 
decisão do Supremo e está  a desenvolver uma nova linha de contra-ataque
 jurídico. O autarca avançou com  uma impugnação tributária no Tribunal 
Administrativo e Fiscal de Sintra e  requereu a suspensão, por causa 
disso, de todo o processo-crime. 
Num despacho proferido esta semana, a propósito desta 
segunda frente de  batalha nos tribunais, o procurador de Oeiras Luís 
Eloy pediu mais uma vez que a  pena de prisão contra Isaltino seja 
executada  e que lhe seja negada a hipótese  de suspensão do processo, 
apelando ao "respeito que o poder judicial deve a si  próprio".
 
        
    
   
  
  
  
 
  
  
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