sábado, 16 de novembro de 2013

Banca Unicre quer baixar taxas que cobra às grandes superfícies

O presidente da Instituição Financeira de Crédito (Unicre), Fernando Adão da Fonseca, revela em entrevista à rádio TSF que no próximo ano vai baixar “em 20%” as taxas que cobra às grandes superfícies pelos pagamentos com cartões de crédito e de débito. Porém, explica, esta redução não deverá ter impacto para os consumidores.
 
 
Unicre quer baixar taxas que cobra às grandes superfícies                                     

 
“A União Europeia entende que os pagamentos com cartões devem ter mais ou menos o mesmo custo em toda a Europa, designadamente no espaço do euro. E tem vindo a pressionar os emissores internacionais, sobretudo a Visa e a MasterCard, que têm mais peso, a baixarem os preços que os bancos acabam por cobrar”, começa por afirmar o presidente da Unicre, Fernando Adão da Fonseca, na antena da rádio TSF.
Estas empresas, explica, “chegaram a um acordo com a Comissão Europeia - que ainda não é definitivo - para que tendencialmente os bancos cobrem em cada país o que já é cobrado entre países: 0,3% nos cartões de crédito e 0,2% nos cartões de débito”.
Fernando Adão da Fonseca esclarece que a empresa cobra hoje uma taxa média de 0,8% do valor de cada transacção paga com cartão de débito e 1,3 % nos pagamentos com cartão de crédito, sendo que 80% destes montantes vão para os bancos que emitem os cartões. E são estes valores que podem, até 2015, cair 75%, sendo que a primeira redução de 20% já vai registar-se no primeiro trimestre do próximo ano.
Mas essas reduções poderão não ter efeito nos preços finais, até porque “se os comerciantes achassem que tudo se ia reflectir nos consumidores, não estariam tão empenhados nas descidas das comissões. Não são altruístas a esse ponto”.
E, para compensar esta perda, é até possível, admite o presidente da Unicre, que os bancos proponham a criação de taxas de utilização do Multibanco nas operações feitas em ATM de bancos diferentes daquele que emite o cartão, isto porque: “Quando o consumidor utiliza o ATM do próprio banco, não paga nada; mas quando utiliza um ATM de outro banco já tem de pagar. Já neste momento, quando levanto dinheiro num ATM de um banco que não é o meu, o meu banco vai pagar uma taxa ao outro”.
 
 
 
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