domingo, 30 de agosto de 2015

Por que cai a China (e como contagia o resto do mundo)

Como a política chinesa ajudou a criar a bolha bolsista na segunda maior economia - e por que razão o rebentar da bolsa em Xangai preocupa os investidores em todo o mundo.

 
                               Por que cai a China (e como contagia o resto do mundo)

O que está a acontecer na China? O "grande salto atrás" na bolsa chinesa é apenas uma correcção de excessos ou quer dizer algo mais para a segunda maior economia do mundo e para o resto do mundo? Um breve guia para o ‘crash' da China e respectivas implicações para Portugal e o resto do mundo.

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Porque está a bolsa da China a cair a pique?

Os investidores chineses entraram em força no mercado bolsista no último ano fazendo disparar as cotações: entre Novembro de 2014 e Junho deste ano, o principal índice bolsista saltou de 1.699 para 4.900 pontos. O primeiro sinal de travagem para os investidores já receosos de que a subida poderia ser excessiva - a maior parte dos quais da classe média chinesa e com escasso entendimento dos mercados - foi o aperto nas contas margem, através das quais se pede emprestado para comprar acções. A reacção no mercado começou a ser severa e foi agravada pela resposta errática do governo chinês: primeiro afirmou que não iria intervir no mercado; depois, perante quedas contínuas, foram anunciando medidas cada vez mais extremas para suster as cotações (que culminaram com a proibição de venda de acções por parte de investidores com mais de 5% e ordem para empresas comprarem acções próprias); por fim, surpreenderam o mercado e desvalorizam a moeda (o iuan), mais um sinal de arrefecimento económico. Perante um mercado sobreavaliado e falta de orientação clara das autoridades, instalou-se a desconfiança - e o pânico.

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Quanto já caiu?

Desde o pico em Junho até ontem o índice de Xangai (o Shangai Stock Exchange Composite Index) caiu quase 40%. A queda é muito forte, mas posta em perspectiva percebe-se que há ainda muito espaço para correcção: desde o início do ano a bolsa perdeu menos de 1%; nos últimos 12 meses ainda está a ganhar 61%, apesar da correcção brutal deste verão.





Artigo completo em:  Economico

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