segunda-feira, 16 de julho de 2012

Passos Coelho recebido com protestos em Borba

Passos Coelho tinha à sua espera dezenas de manifestantes.
Passos Coelho tinha à sua espera dezenas de manifestantes. Fotografia © Luís Pardal/Global Imagens

O primeiro-ministro esteve hoje na abertura de um congresso internacional dedicado à pedra natural, em Borba, onde foi recebido por protestos de mais de uma centena de pessoas contra as medidas do Governo, que empunhavam cartazes e gritavam palavras de ordem.

"O FMI não manda aqui", "Os salários a baixar e os lucros a aumentar" e "Com Passos a mandar, o país vai-se afundar" foram algumas das frases entoadas pelos manifestantes.

Os protestos foram organizados pela União dos Sindicatos do Distrito de Évora (USDE), afeta à CGTP.

No seu discurso na abertura do congresso, Passos Coelho revelou que a economia portuguesa reduziu, em pouco mais de um ano, as suas necessidades de financiamento externo, que chegaram a valer dois dígitos, rondando atualmente os 3,5 por cento do PIB.

"Para quem ainda há um ano atrás esteve a dois passos da bancarrota, isto é, de não ter dinheiro para cumprir os seus compromissos externos e internos, nós conseguimos em pouco mais de um ano reduzir significativamente as nossas necessidades adicionais de financiamento da economia", afirmou.

"As nossas necessidades de financiamento no exterior chegaram a valer dois dígitos ainda há menos de dois anos atrás, em percentagem da riqueza criada, Produto Interno Bruto (PIB), e estão nesta altura em cerca de 3,5 por cento", adiantou.

Referindo-se às expectativas do Banco de Portugal, Passos Coelho adiantou que este ano as necessidades de financiamento externo para a economia portuguesa podem situar-se entre 1 e 1,5 por cento.


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