"Tanto no BPN como no BES, serão portugueses a suportar custos"
Opinião é do ex-ministro das Finanças que teve a seu cargo a pasta da nacionalização do BPN.
Para Teixeira dos Santos, ministro das Finanças 
em funções na altura da falência do BPN, há semelhanças entre o BPN e o 
BES. E uma delas é que haverá custos para os contribuintes. “Não há 
almoços grátis”, é a máxima de economia que o ex-governante recorda no 
texto que hoje assina no Jornal de Notícias.
Escreve o antigo ministro que em 2008 a 
nacionalização do BPN “era o único meio legal de intervenção do Estado”.
 Mas embora em 2014 já houvesse base legal para a resolução do BES, há 
semelhanças, não só pelo facto de a intervenção ter acontecido por 
“recomendação do Banco de Portugal” mas também pelos custos que 
portugueses terão de pagar.
“Num e noutro caso serão os portugueses a suportar os custos”, considera.
“O custo do fundo de resolução [do BES] recai sobre os bancos que o 
vão repercutir nos seus clientes. Contribuintes ou clientes de bancos 
vai dar ao mesmo. Somos todos nós”, argumenta o ministro num texto em 
que admite que “estava errado” ao acreditar que o BPN poderia ser 
recuperado.
Sugerindo que Passos Coelho e Maria Luís Albuquerque aprendam “com os erros dos outros”, Teixeira dos Santos considera que o facto de o  Governo e o Banco de Portugal não terem  conseguido vender já o Novo  Banco, que nasceu do fim do BES, “não será necessariamente mau para o  sistema financeiro”. Ainda assim é um “embaraço político” para o  primeiro-ministro e a responsável pela pasta das Finanças.
Artigo completo em:  Noticias ao Minuto
        
    
  




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