Ex-administradores do BPN prometem contra-atacar
A administração do banco durante o período
de nacionalização reagiu, hoje, em comunicado à notícia avançada pelo DN sobre
as suspeitas de má gestão. Os antigos dirigentes do BPN dizem que não deixarão
de "atuar nas instâncias próprias contra difamações e em defesa da sua honra e
do seu bom nome."
A administração que geriu o BPN durante o período de nacionalização afirma
estar "estupefacta com os recorrentes ataques e insinuações de que tem vindo a
ser alvo". Em causa está uma notícia avançada hoje na edição do DN sobre a
participação feita ao Ministério Público de suspeitas de má gestão do banco
nnacionalizado em 2008 e reprivatizado em 2011.
Segundo confirmou ao DN a Parvalorem, empresa pública que está a gerir os
créditos herdados do BPN, deram entrada no Ministério Público queixas sobre
eventuais práticas de má gestão relativas a eventuais concessões de crédito sem
garantias.
Em comunicado, a anterior administração liderada por Francisco Bandeira
manifesta supresa "com os recorrentes ataques e insinuações de que tem vindo a
ser alvo" sublinhando a existência de "um contínuo exercício destas manobras,
sobre as quais se desconhecem os objectivos."
Os ex-administradores garantem que em "algum momento, foram estabelecidos
contactos com membros da Administração do BPN nacionalizado para colaborar ou
esclarecer qualquer circunstância relacionada com os danos causados ao País pelo
"escândalo BPN", realidade que se estranha tendo em conta que seriam as pessoas
mais indicadas para o fazer".
"Tem sido preferido o caminho da insídia e a tentativa de fazer crer que os
problemas do BPN são da responsabilidade de quem assegurou, numa lógica de
defender os interesses do Estado, dos contribuintes, dos depositantes e dos
trabalhadores, a gestão do famigerado banco no período da nacionalização",
concluem.
Acesse ao Artigo completo em: Diário Noticias
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