É preciso cortar nos salários e nas pensões
![É preciso cortar nos salários e nas pensões](http://www.dn.pt/storage/DN/2013/big/ng2849550.jpg?type=big&pos=0)
A ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, afirmou hoje que a margem de manobra para cortar despesas de consumos do Estado e para cortar no investimento é curta, e que os cortes terão necessariamente de cair sobre os salários e as pensões.
"A redução efetiva da despesa pública é a opção responsável e exige um
programa abrangente que inclua todas as rubricas. Continuaremos a fazer um
esforço de redução de consumos intermédios e continuaremos a adequar as despesas
de investimento público ao contexto de ajustamento. As rubricas de consumos
intermédios e despesa com capital, porem, representam apenas 13% do total da
despesa pública em 2013, e reduções adicionais e substanciais destas despesas
podem por em causa o funcionamento dos serviços essenciais às populações ou o
próprio nível de ideal de serviço público", defendeu a governante.
Maria Luís Albuquerque, que fazia uma intervenção no Parlamento naquele que é
o primeiro dia de debate sobre a proposta de Orçamento do Estado para 2014,
voltou então a defender a necessidade de fazer cortes na despesa do Estado com
salários dos trabalhadores em funções públicas e dos pensionistas.
"Neste quadro, para diminuirmos a despesa pública para um nível que o Estado
pode sustentar, e para o nível que os portugueses podem suportar em termos de
carga fiscal, a redução terá de se estender às áreas de prestações sociais e
despesas com pessoal. Recordo que estas duas áreas em conjunto perfazem 70% da
despesa pública total", afirmou.
A governante tentou então passar a garantia que o atual Governo tem presente
que esta proposta "exige, assim, sacrifícios adicionais aos funcionários
públicos e aos pensionistas e que a proposta em si é "dura e difícil", mas
considera que as medidas que decidiram incluir na proposta de orçamento que hoje
discutem "são equitativas, são abrangentes, e são as estritamente
necessárias".
Maria Luís Albuquerque fez questão também de garantir que Portugal conseguiu
cumprir a meta do défice estrutural em 0,5% do PIB este ano, ao contrário do que
os cálculos da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) sugere
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