domingo, 3 de novembro de 2013

O guião da reforma do Estado contado às criancinhas

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Um dia, depois de muito enganar a aldeia com um ataque do lobo, Pedro viu-se sozinho perante a fera que lhe dizimou o rebanho. Um dia, depois de tanto prometer o anúncio da reforma do Estado, Paulo viu-se abandonado perante um monte de papéis que todos trataram de demolir e poucos quiseram ler. A mensagem de Paulo, como a de Pedro, não foi ouvida por não ter credibilidade. Paulo, como Pedro, anunciou e recuou vezes de mais nas promessas para que pudesse ser arauto do que quer que seja, quanto mais de uma reforma do Estado. Paulo Portas é hoje o Pedro da história do lobo, o mensageiro que já não consegue suscitar confiança na aldeia. Podia ser o mais genial estadista do século, podia ter na mão a mais extraordinária reforma do Estado desde Mouzinho da Silveira que o sucesso da iniciativa estava escrito nas estrelas. O país não tem paciência para o ouvir. A sua iniciativa seria um monumento à "arte de perder tempo e ocupar espaço", como escreveu Leonete Botelho no PÚBLICO.
 
 
Acesse ao artigo completo em: O Público

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